Trazendo os Governos de Volta: a chefia do Executivo e os resultados do ativismo institucional LGBT (2003-2014)/ Bringing governments back in: the chief executive and the outcomes of LGBT institutional activism (2003-2014)

Autores

DOI:

https://doi.org/10.1590/15174522-95594

Palavras-chave:

movimentos sociais, governos, políticas públicas, ativismo institucional, movimento LGBT./ Social movements, Governments, Public policy, Institutional activism, LGBT movement

Resumo

A recente literatura sobre as relações entre movimentos sociais e o Estado no Brasil tem analisado a influência de ativistas institucionais que atuam na burocracia do Poder Executivo sobre as políticas públicas, caracterizando os limites e as possibilidades de sua ação a partir das particularidades das instituições nas quais estão inseridos. Este trabalho apresenta uma análise comparada da trajetória e dos resultados do ativismo institucional LGBT em quatro órgãos do Poder Executivo no nível federal entre 2003 e 2014. Os resultados da análise indicam, em primeiro lugar, que, apesar de suas distintas trajetórias e configurações em relação ao ativismo LGBT, tais órgãos apresentaram uma queda semelhante nos resultados produzidos por burocratas ativistas LGBT a partir do primeiro Governo Dilma. Em segundo lugar, indicam que, a partir desse período, a chefia do Executivo passou a intervir de forma semelhante em diferentes ministérios e secretarias, criando obstáculos comuns à ação dos ativistas LGBT neles inseridos. Argumenta-se, assim, que os resultados do ativismo institucional são também condicionados pelas intervenções realizadas pela chefia do Executivo em seus ministérios e secretarias, tornando-se necessário “trazer os governos de volta” à análise das relações entre movimentos sociais e o Estado no Brasil./ 

 The recent literature on the relations between social movements and State in Brazil has analyzed the influence of institutional activists that work within the bureaucracy of the Executive branch formulating public policies. It explains the limits and possibilities of their action through the analysis of the particular institutions in which they act. This work presents a comparative analysis of the trajectory and outcomes of the LGBT institutional activism in four government departments of the Executive branch in the federal level between 2003 and 2014. The results show, first, that in spite of presenting different trajectories and configurations regarding the LGBT activism, those offices present a similar decrease in the outcomes of LGBT institutional activism since the first Rousseff administration. Second, the results show that since this administration, the chief Executive started to intervene in those different departments, creating similar obstacles for the LGBT activism operating within them. Considering these data, I argue that the outcomes of the institutional activism are also conditioned by the interventions of the chief Executive its departments. Therefore, it is necessary to “bring the governments back” to the analysis of the relationships between social movements and State in Brazil.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Matheus Mazzilli Pereira, Universidade Vila Velha

Doutor em Sociologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política da Universidade Vila Velha (UVV).

Referências

ABERS, Rebecca. Ativismo na burocracia? O médio escalão do Programa Bolsa Verde. In: CAVALCANTE, Pedro; LOTTA, Gabriela (Orgs.). Burocracia de médio escalão: perfil, trajetória e atuação. Brasília: Enap, 2015. p. 143–175.

ABERS, Rebecca. Bureaucratic activism: pursuing environmentalism inside Brazilian State. Latin American Politics and Society, v. 61, n. 2, p. 21-44, 2019.

ABERS, Rebecca; SERAFIM, Lizandra; TATAGIBA, Luciana. Repertórios de interação Estado-Sociedade em um estado heterogêneo: a experiência na era Lula. Dados, v. 57, n. 2, p. 325–357, 2014. http://dx.doi.org/10.1590/0011-5258201411

ABERS, Rebecca; SILVA, Marcelo K.; TATAGIBA, Luciana. Movimentos sociais e políticas públicas: repensando atores e oportunidades políticas. Lua Nova, n. 105, p. 15-46, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/0102-015046/105

ABERS, Rebecca; VON BÜLLOW, Marisa. Movimentos sociais na teoria e na prática: como estudar o ativismo através da fronteira entre Estado e sociedade? Sociologias, v. 13, n. 28, p. 52–84, 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222011000300004

AGÊNCIA BRASIL. Dilma diz que governo não fará “propaganda de opções sexuais”. Agência Brasil – Folha de São Paulo [online], 26 mai. 2011. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2011/05/921243-dilma-diz-que-governo-nao-fara-propaganda-de-opcoes-sexuais.shtml.

AGUIÃO, Sílvia. Fazer-se no “Estado”: uma etnografia sobre o processo de constituição dos “LGBT” como sujeitos de direito no Brasil contemporâneo, 2014. Tese (Doutorado em Ciências Sociais). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2014.

ALBUQUERQUE, Maria do Carmo A. O movimento pelos direitos da criança e do adolescente e o controle social sobre a política socioeducativa: repertórios de interação socioestatal. Política & Sociedade, v. 14, n. 29, p. 31–66, 2015. https://doi.org/10.5007/2175-7984.2015v14n29p31

BANASZAK, Lee A. Inside and outside the State: movement insider status, tactics, and public policy achievements. In: MEYER, David S.; JENNESS, Valerie; INGRAM, Helen (Orgs.). Routing the opposition: social movements, public policy and democracy. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2005. p. 149–176.

BANASZAK, Lee A. Moving feminist activists inside the American State: the rise of a

state-movement intersection and its effects on state policy. In: JACOBS, Lawrence; KING,

Desmond (Orgs.). The unsustainable American State. Oxford: Oxford University Press,

p. 223-254.

BARATA, Rita B. Como e por que as desigualdades sociais fazem mal à saúde [online]. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2009.

BARBALHO, Alexandre. Políticas culturais no Brasil: identidade e diversidade sem diferença. Trabalho apresentado no III Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura, Salvador, 2007.

BARBALHO, Alexandre. O Sistema Nacional de Cultura no governo Dilma: continuidades e avanços. Revista Lusófona de Estudos Culturais, v. 2, n. 2, p. 188–207, 2014.

https://doi.org/10.21814/rlec.74

BARBOSA, Frederico; ELLERY, Herton; MIDLEJ, Suylan. A Constituição e a democracia cultural. Políticas Sociais: acompanhamento e análise, v. 2, n. 17, p. 225–281, 2009. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/4336.

BARCELOS, Márcio; SILVA, Marcelo K.; PEREIRA, Matheus M. Redes, campos, coalizões e comunidades: conectando movimentos sociais e políticas públicas. BIB, n. 82, p. 13-40, 2016. Disponível em: http://anpocs.org/index.php/bib-pt/bib-82/10589-redes-campos-coalizoes-e-comunidades-conectando-movimentos-sociais-e-politicas-publicas/file

BARROS, José M.; ZIVIANE, Paula. O programa cultura viva e a diversidade cultural. In: BARBOSA, Frederico; CALABRE, Lia (Orgs.). Pontos de Cultura: olhares sobre o programa Cultura Viva. Brasília: Ipea, 2011. p. 61–88.

BEZERRA, Jocastra; BARBALHO, Alexandre. As culturas populares nas políticas culturais: uma disputa de sentidos. pragMATIZES, v. 5, n. 8, p. 68–81, 2015. https://doi.org/10.22409/pragmatizes2015.8.a10402

CAPELLA, Ana Cláudia N.; BRASIL, Felipe G. Análise de políticas públicas: uma revisão da literatura sobre o papel dos subsistemas, comunidades e redes. Novos Estudos, v. 101, p. 57-76, 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-33002015000100003

CARLOS, Euzeneia. Movimentos sociais e sistema político nas teorias dos movimentos sociais. Interseções, v. 17, n. 1, p. 15-53, 2015a. https://doi.org/10.12957/irei.2015.18042

CARLOS, Euzeneia. Movimentos sociais e instituições participativas – efeitos do engajamento institucional nos padrões de ação coletiva. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 30, n. 88, p. 83–99, 2015b. http://dx.doi.org/10.17666/308883-98/2015

CARLOS, Euzeneia; DOWBOR, Monika; ALBUQUERQUE, Maria do Carmo. Movimentos sociais e seus efeitos em políticas públicas: balanço do debate e proposições analíticas. Civitas, v. 17, n. 2, p. 360-378, 2017. http://dx.doi.org/10.15448/1984-7289.2017.2.25925

CARRARA, Sérgio. Políticas e direitos sexuais no Brasil contemporâneo. Bagoas, v. 4, n. 5, p. 131–147, 2010. Disponível em: https://periodicos.ufrn.br/bagoas/article/view/2316

CARREIRA, Denise. Igualdade e diferenças nas políticas educacionais: a agenda das diversidades nos governos Lula e Dilma, 2015. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2015.

CAYRES, Domitila C. Ativismo institucional e interações estado-movimentos sociais. BIB, n. 82, p. 81-104, 2017. Disponível em: http://anpocs.org/index.php/edicoes-anteriores-es/bib-82/10586-ativismo-institucional-e-interacoes-estado-movimentos-sociais/file

CRUZ, Rodrigo. Do protesto às urnas: as campanhas em defesa da causa homossexual nas eleições de 1982. Revista Brasileira de Ciência Política, n. 22, p. 233-284, 2017. http://dx.doi.org/10.1590/0103-335220172207

CÔRTES, Soraya V. Introdução: atores, mecanismos e dinâmicas participativas. In: CÔRTES, Soraya V. (Org.). Participação e saúde no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2009. p. 19-39.

DANILIAUSKAS, Marcelo. Relações de gênero, diversidade sexual e políticas públicas de educação: uma análise do Programa Brasil sem Homofobia, 2011. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2011.

DE LA DEHESA, Rafael. El sexo y la revolución: la liberación lésbico-gay y la izquierda partidaria en Brasil. Revista de Estudios Sociales, n. 28, p. 44–55, 2007. Disponível em: http://journals.openedition.org/revestudsoc/19157

DOWBOR, Monika; CARLOS, Euzeneia; ALBUQUERQUE, Maria do Carmo. As origens movimentalistas de políticas públicas: proposta analítica aplicada às áreas de criança e adolescente, direitos humanos e saúde. Lua Nova, n. 105, p. 47-80, 2018. http://dx.doi.org/10.1590/0102-047080/105

FACCHINI, Regina. Movimento homossexual no Brasil: recompondo um histórico. Cadernos AEL, v. 10, n. 18/19, p. 81–125, 2003. Disponível em: https://www.ifch.unicamp.br/ojs/index.php/ael/article/view/2510

FERNANDES, Felipe B. M. A agenda anti-homofobia na educação brasileira (2003-2010), 2011. Tese (Doutorado em Ciências Humanas). Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.

FERREIRA, Daniela D.; LOTTA, Gabriela S. Burocratas: atores entre as fronteiras do Estado e da sociedade. Trabalho apresentado no 40o Encontro Anual da Associação Nacional de Pós-Graduação em Ciências Sociais, Caxambu, MG, 2016.

GALVÃO, Jane; BASTOS, Francisco I.; NUNN, Amy. The Brazilian response to AIDS from the 1980s to 2010: civil society, mobilization and AIDS policy. Global Health Governance, v. 11, n. 1, p. 2–22, 2012.

GRANGEIRO, Alexandre; SILVA, Lindinalva L. da; TEIXEIRA, Paulo R. Resposta à Aids no Brasil: contribuições dos movimentos sociais e da reforma sanitária. Revista Panamericana de Salud Pública, v. 26, n. 1, p. 87–94, 2009. Disponível em: http://www.scielosp.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1020-49892009000700013

GURZA LAVALLE. Adrian et al. Movimentos sociais, institucionalização e domínios de agência. Texto para Discussão – CEM, n. 19, p. 1-40, 2017.

GURZA LAVALLE, Adrian et al. Movimentos sociais, institucionalização e domínios de agências. In: GURZA LAVALLE, Adrian et al. Movimentos sociais e institucionalização: políticas sociais, raça e gênero no Brasil pós-transição. Rio de Janeiro: Ed. UERJ, 2019. p. 21-86.

LACERDA, Alice P. de; MARQUES, Carolina C.; ROCHA, Sophia C. Programa Cultura Viva: uma nova política do Ministério da Cultura. In: RUBIM, Antonio A. C. (Org.). Políticas culturais no Governo Lula. Salvador: EDUFBA, 2010. p. 111–132.

LAURENTINO, Arnaldo C. N. Políticas públicas de saúde para a população LGBT: da criação do SUS à implementação da Política Nacional de Saúde Integral de LGBT, 2015. Dissertação (Mestrado em Educação Profissional em Saúde).Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 2015.

MATTOS, Ruben A. de. A integralidade na prática (ou sobre a prática da integralidade). Cadernos de Saúde Pública, v. 20, n. 5, p. 1411–1416, 2004. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-311X2004000500037

MATTOS, Ruben A. de. Os sentidos da integralidade: algumas reflexões acerca de valores que merecem ser defendidos. In: PINHEIRO, Roseni; MATTOS, Ruben A. de (Orgs.). Os sentidos da integralidade na atenção e no cuidado à saúde. Rio de Janeiro: UERJ, IMS: ABRASCO, 2009. p. 43-68.

MELLO, Luiz et al. Políticas de saúde para lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil: em busca de universalidade, integralidade e equidade. Sexualidad, Salud y Sociedad, n. 9, p. 7–28, 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S1984-64872011000400002

NATALINO, Marco A. et al. Constituição e política de direitos humanos: antecedentes, trajetória e desafios. Políticas Sociais: acompanhamento e análise, v. 3, n. 17, p. 66–131, 2009. Disponível em: http://repositorio.ipea.gov.br/handle/11058/4326

PAIVA, Vera. Psicologia na saúde: sociopsicológica ou psicossocial? Inovações do campo no contexto da resposta brasileira à AIDS. Temas em Psicologia, v. 21, n. 3, p. 531–549, 2013. http://dx.doi.org/10.9788/TP2013.3-EE00-PT

PARKER, Richard. Building the foundations for the response to HIV/AIDS in Brazil: the development of HIV/AIDS policy, 1982 – 1996. Divulgação em Saúde para Debate, v. 27, p. 143–183, 2003.

PENNA, Camila. A relação de parceria entre o INCRA e os movimentos sociais no processo de implementação das políticas de reforma agrária. Interseções, n. 17, v. 1, p. 165-188, 2015. https://doi.org/10.12957/irei.2015.18052

PEREIRA, Adriana J.; NICHIATA, Lúcia Y. I. A sociedade civil contra a Aids: demandas coletivas e políticas públicas. Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 7, p. 3249–3257, 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232011000800024

PEREIRA, Matheus M. Da saúde pública à homofobia: spillover e as transformações nas reivindicações do movimento LGBT em interações com o Estado. Revista Psicologia Política, v. 17, n. 38, p. 141-165, 2017.

PEREIRA, Matheus M. Oportunidades políticas em um presidencialismo de coalizão. Lua Nova, n. 105, p. 217-252, 2018a. http://dx.doi.org/10.1590/0102-217252/105

PEREIRA, Matheus M. Um confronto político no presidencialismo de coalizão: os resultados do confronto entre o movimento LGBT e o movimento cristão pró-vida e pró-família (2003-2014). 2018. 303f. Tese (Doutorado em Sociologia). Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2018b.

PETTINICCHIO, David. Institutional activism: reconsidering the insider/outsider dichotomy. Sociology Compass, v. 6, n. 6, p. 499–510, 2012. Disponível em: https://ssrn.com/abstract=2508870

RAMOS, Sílvia. O Papel das ONGs na construção de políticas de saúde: a Aids, a saúde da mulher e a saúde mental. Ciência & Saúde Coletiva, v. 9, n. 4, p. 1067–1078, 2004. http://dx.doi.org/10.1590/S1413-81232004000400027

RAMOS, Sílvia; CARRARA, Sérgio. A constituição da problemática da violência contra homossexuais: a articulação entre ativismo e academia na elaboração de políticas públicas. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 16, n. 2, p. 185–205, 2006. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-73312006000200004

RECH, Carla M. Atores estatais e não estatais na implementação de políticas públicas: o caso do Programa de Desenvolvimento Sustentável dos Territórios Rurais. IDeAS, v. 10, n. 1, p. 117-137, 2016. Disponível em: https://revistaideas.ufrrj.br/ojs/index.php/ideas/article/view/183

RUBIM, Antônio A. C. Políticas culturais no governo Lula. In: RUBIM, Antônio A. C. (Org.). Políticas culturais no governo Lula. Salvador: EDUFBA, 2010. p. 9–24.

SANTOS, Josciene et al. As políticas públicas para a diversidade cultural brasileira. In: RUBIM, Antônio A. C. (Org.). Políticas culturais no governo Lula. Salvador: EDUFBA, 2010. p. 265–286.

SILVA, Marcelo K. Atores, espaços e repertórios: a atuação de movimentos sociais através das fronteiras da sociedade civil e do Estado. In: SCHERER-WARREN, Ilse; LÜCHMANN, Lígia H. H. (Orgs.). Movimentos sociais e engajamento político: trajetórias e tendências analíticas. Florianópolis: Editora UFSC, 2015. p. 133–160.

SILVA, Marcelo K.; OLIVEIRA, Gérson de L. A face oculta(da) dos movimentos sociais: trânsito institucional e intersecção Estado-Movimento – uma análise do movimento de Economia Solidária no Rio Grande do Sul. Sociologias, v. 13, n. 28, p. 86–124, 2011. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-45222011000300005

SIMIELLI, Lara E. R. Coalizões em educação no Brasil: relação com o governo e influência sobre o Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). Revista de Administração Pública, v. 47, n. 3, p. 567–586, 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0034-76122013000300002

SKOCPOL, Theda. Why I am an Historical Institutionalist. Polity, v. 28, n. 1, p. 103-106, 1995. http://dx.doi.org/10.2307/3235190

SKOCPOL, Theda. Bringing the state back in: strategies of analysis in current research. In: EVANS, Peter; RUESCHEMEYER, Dietrich; SKOCPOL, Theda (Orgs.). Bringing the state back in. Cambridge: Cambridge University Press, 1985. p. 3-37.

TARROW, Sidney. O poder em movimento: movimentos sociais e confronto político. Petrópolis: Vozes, 2009.

TATAGIBA, Luciana. Desafios da relação entre movimentos sociais e instituições políticas: o caso do movimento de moradia da cidade de São Paulo – primeiras reflexões. Colombia Internacional, v. 71, p. 63–83, 2010. Disponível em: http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S0121-56122010000100004

TATAGIBA, Luciana; ABERS, Rebecca; SILVA, Marcelo K. Movimentos sociais e políticas públicas: ideias e experiências na construção de modelos alternativos. In: PIRES, Roberto; LOTTA, Gabriela; OLIVEIRA, Vanessa E. Burocracia e políticas públicas no Brasil: interseções analíticas. Brasília: Ipea/Enap, 2018. p.106-138.

TATAGIBA, Luciana; TEIXEIRA, Ana Claudia C. Efeitos combinados dos movimentos de moradia sobre os programas habitacionais autogestionários. Revista de Sociologia e Política, v. 24, n. 58, p. 85–102, 2016. http://dx.doi.org/10.1590/1678-987316245804

Downloads

Publicado

2020-03-28

Como Citar

MAZZILLI PEREIRA, M. Trazendo os Governos de Volta: a chefia do Executivo e os resultados do ativismo institucional LGBT (2003-2014)/ Bringing governments back in: the chief executive and the outcomes of LGBT institutional activism (2003-2014). Sociologias, [S. l.], v. 22, n. 53, p. 228–263, 2020. DOI: 10.1590/15174522-95594. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/15174522-95594. Acesso em: 19 abr. 2024.