A incongruência do taylorismo à indústria têxtil como sistema de máquinas no Brasil e nos Estados Unidos

Autores

Palavras-chave:

Taylorismo. Setor têxtil. Grande indústria. Produtividade. Intensificação do trabalho.

Resumo

O presente artigo objetiva analisar a congruência formal e histórica entre o setor têxtil como sistema de máquinas (ou grande indústria) no Brasil e nos Estados Unidos e o taylorismo como método de ampliação da produtividade por meio da intensificação do trabalho na transição entre os séculos XIX e XX. Para realizar a análise, diferencia-se manufatura de grande indústria (sistema de máquinas), explicitando os métodos de ampliação da produtividade mais aderentes. Metodologicamente, a pesquisa foi realizada por meio de estudo histórico de caráter qualitativo quanto à abordagem dos dados colhidos para o período entre 1842 e 1946. A conclusão central aponta para a incongruência entre taylorismo e setor têxtil como grande indústria no qual se desenvolveram outros métodos predominantes de ampliação da produtividade, como o maior número de máquinas por operário, nos Estados Unidos, e o prolongamento da jornada de trabalho, no Brasil. A contribuição principal aponta para a importância da delimitação precisa do taylorismo como método de intensificação e da pesquisa concreta por setor em lugar de conceituação abrangente e da generalização abusiva.

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Biografia do Autor

Elcemir Paço Cunha, Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Professor Associado na Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Departamento de Ciências Administrativas

Programa de Pós-Graduação em Administração

Doutor em Administração pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)

 

Leandro Theodoro Guedes, Universidade Federal de Viçosa (UFV)

Mestre em Administração pela Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)

Doutorando em Administração pela Universidade Federal de Viçosa (UFV)

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Publicado

2021-12-16

Como Citar

Paço Cunha, E., & Guedes, L. T. (2021). A incongruência do taylorismo à indústria têxtil como sistema de máquinas no Brasil e nos Estados Unidos. Revista Eletrônica De Administração, 27(3), 663–692. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/110072