Primeiro estudo da biologia reprodutiva de Justicia brasiliana Roth (Acanthaceae) no Pampa brasileiro

Autores

  • Giovanna Boff Padilha Universidade Federal de Pelotas
  • Renata Trevizan Telles de Souza Universidade Federal de Uberlândia
  • Raquel Lüdtke Universidade Federal de Pelotas

Palavras-chave:

Polinização, Rio Grande do Sul, Sistema de cruzamento, Reprodução, Justicia brasiliana.

Resumo

Justicia brasiliana Roth (Acanthaceae) ocorre em habitats na região sul da América do Sul, a qual não possui seu sistema de reprodução conhecido. Este trabalho objetivou descrever a biologia reprodutiva de J. brasiliana, bem como determinar a viabilidade polínica, receptividade do estigma, analisar os frutos formados e testar a viabilidade das sementes. O estudo foi realizado no Horto Botânico Irmão Teodoro Luís, município de Capão do Leão, Rio Grande do Sul, Brasil. Para o sistema reprodutivo foram realizados cinco tratamentos que contemplam alogamia e autogamia, além do grupo controle. A viabilidade polínica foi estabelecida através da coloração dos grãos com Carmim Acético 2% e a receptividade do estigma através da deposição de peróxido de hidrogênio sobre as papilas estigmáticas. Os frutos foram analisados acerca do número de sementes e estas submetidas ao teste de germinação a fim de testar sua viabilidade. Os dados obtidos foram analisados nos programas estatísticos Bioestat e SPSS 20.0. J. brasiliana apresentou frutificação em todos os tratamentos de autogamia e alogamia, concluindo-se que a planta possui um sistema de reprodução misto. As sementes formadas nos tratamentos apresentaram-se viáveis, com exceção do grupo controle. A taxa de viabilidade polínica não apresentou diferença significativa entre os estágios de botão floral e antese, bem como a receptividade do estigma.

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Publicado

2020-01-02

Como Citar

Padilha, G. B., Souza, R. T. T. de, & Lüdtke, R. (2020). Primeiro estudo da biologia reprodutiva de Justicia brasiliana Roth (Acanthaceae) no Pampa brasileiro. Revista Brasileira De Biociências, 17(2). Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/rbrasbioci/article/view/114581

Edição

Seção

Artigos