Implicações do Ambiente Físico de Aprendizagem na Formação de Mestres Profissionais em Administração

Autores

DOI:

https://doi.org/10.21573/vol36n22020.99546

Palavras-chave:

Ambiente Físico de Aprendizagem, Ambiente de Aprendizagem, Formação de Mestres Profissionais.

Resumo

O pensamento acadêmico contemporâneo sugere que o professor não pode limitar-se apenas a dar aulas. É necessário também que crie um ambiente de aprendizagem no qual o aluno seja levado a compartilhar conhecimento em sala de forma aberta, fluida e espontânea, acompanhado por igual crescimento de sua compreensão como elemento ativo-participativo no aprendizado construído a partir desse ambiente. A presente pesquisa objetivou compreender as implicações do ambiente físico de aprendizagem na formação de mestres profissionais de administração. Os dados foram coletados por meio de entrevistas e foram analisados qualitativamente. Os resultados indicam que a disposição do mobiliário de forma circular em sala de aula, articulada a partir da organização mobiliar formalmente estabelecida, constitui um ambiente eficazmente dinâmico de aprendizagem em que há um nítido desenvolvimento da interação de forma mais ativa e participativa dos alunos a partir desse tipo de formação no encadeamento da condução da aula, oportunizando a gestão de espaços de ensino benéficos a aprendizagem.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Mary Dayane Souza Silva, Universidade Federal do Pernambuco (UFPE)

Doutora em Admininistração na Universidade Federal do Pernambuco (UFPE)

Mestre em Administração na Univesidade Federal da Paraíba (UFPB)

Graduada em Administração na Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)

Referências

CHISM, N. V. N. Challenging traditional assumptions and rethinking learning spaces. In: OBLINGER, D. G. (Org.). Learning spaces. Educause, 2006.

DART, B. et al. Classroom learning environments and students’ approaches to learning. Learning Environments Research, v.2, pp. 137-156, 1999.

DAY, K. Creating and sustaining effective learning environments. All Ireland Journal of Teaching and Learning in Higher Education – AISHE, v.1, n.1, 2009.

FENWICK, T. J. Learning through experience: troubling orthodoxies and intersecting questions. Florida: Krieger Publishing Company, 2003.

FRASER, B. J. Learning environments research: yesterday, today and tomorrow. In: GOH, S. C.; KHINE, M. S. (Eds.). Studies in educational learning environments: an international perspective. World Scientific Publishing, 2002.

GODOI, C. K.; BALSINI, C. P. V. A pesquisa qualitativa nos estudos organizacionais brasileiros: uma análise bibliométrica. In: GODOI C. K.; BANDEIRA-DE-MELLO, R.;

SILVA, A. B. (Orgs.). Pesquisa qualitativa em estudos organizacionais: paradigmas, estratégias e métodos. São Paulo: Saraiva, 2006.

HANNAFIN, M. J.; LAND, S. M. The foundations and assumptions of technology-enhanced student-centered learning environments. Instructional Science, v. 25, pp. 167-202, 1997.

KOCK, A.; SLEEGERS, P.; VOETEN, M. J. M. New learning and the classification of learning environments in secondary education. Review of Educational Research, v. 74, n.2, pp. 141-170, 2004.

KUUSKORPI, M.; FINLAND, K.; GONZÁLEZ, N. C. The future of the physical learning environment: school facilities that support the user. CELE Exchange, 2011.

LOMAS, C.; OBLINGER, D. G. Student practices and their impact on learning spaces. In: OBLINGER, D. G (Org). Learning spaces. Educause, 2006.

LOYENS, S. M. M; GIJBELS, D. Understanding the effects of constructivist learning environments: introducing a multi-directional approach. Instructional Science, v. 36, pp. 351-357, 2008.

MAEHR, M. L.; MIDGLEY, C. Enhancing student motivation: a schoolwide approach. Educational Psychologist, v. 26, n.3, pp. 399-427, 1991.

MERRIAM, S. B. Qualitative research: a guide to design and interpretation. San Francisco: Jossey-Bass, 2009.

MERRIAM, S. B; BIEREMA, L. L. Adult learning: linking theory and practice. São Francisco: Jossey-Bass, 2014.

PERRY, N. E; VAN de KAMP, K. J. Creating classroom contexts that support young childre’s development of self-regulated learning. International Journal of Educational Research, v. 33, n. 8, pp. 821-842, 2000.

RADOVAN, M.; MAKOVEC, D. Adult learners’ learning environment perceptions and satisfaction in formal education. Case study or four east-european countries. International Education Studies, v. 8, n. 2, 2015.

TISDELL, E. J. Creating inclusive adult learning environments: insights from multicultural education and feminist pedagogy. Columbus, Ohio: ERIC - Clearinghouse on Adult, Career, and Vocational Education, 1995.

VARUGHESE, V. K.; FEHRING, H. Effects of students’ approaches to learning on performance in two pedagogical environments. International Education Studies, v. 2, n. 4, pp. 10-14, 2009.

WARGER, T.; SERVE, E.; DOBBIN, G. Learning environments: where space, technology, and culture converge. Educause Learning Initiative, 2009.

WOLF, S. J.; FRASER, B. J. Learning environment, atitudes and achievement among middle-school science students using inquiry-based laboratory activities. Research in Science Education, v. 38, pp.321-341, 2008.

Downloads

Publicado

2020-08-19

Como Citar

Silva, M. D. S. (2020). Implicações do Ambiente Físico de Aprendizagem na Formação de Mestres Profissionais em Administração. Revista Brasileira De Política E Administração Da Educação - Periódico científico Editado Pela ANPAE, 36(2), 692–705. https://doi.org/10.21573/vol36n22020.99546