REGIMES MILITARES MARXISTAS AFRICANOS, ASCENSÃO E QUEDA: CONDICIONANTES INTERNOS E DIMENSÕES INTERNACIONAIS

Autores

  • Paulo Fagundes Visentini Universidade Federal do Rio Grande do Sul

DOI:

https://doi.org/10.22456/2448-3923.97061

Palavras-chave:

Golpes de Estado africanos, Regimes Militares africanos, Marxismo africano

Resumo

Ao lado das Revoluções decorrentes de longas guerras anticoloniais como Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Zimbábue, desenvolveu-se um elemento inovador, os Golpes Militares de novo tipo, que introduziram regimes revolucionários autodenominados marxistas-leninistas. É o caso da Somália (1969) e da Etiópia (1974), o caso mais emblemático, mas também de quatro países francófonos: Congo-Brazzaville (1968), Daomey/Benin (1972-74), Madagascar (1975) e Alto Volta/Burkina Faso (1983), que estabeleceram Regimes ao longo das décadas de 1970 e 1980. As originais e polêmicas experiências revolucionárias aqui apresentadas, os Regimes Militares Marxistas, são diferentes dos primeiros Estados regidos pelo chamado “Socialismo Africano” logo após a independência, na passagem dos anos 1950 aos 1960: Gana (1957), Guiné (1958), Mali (1960), Tanzânia (1961), Zâmbia (1964) e Argélia (1962).

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Biografia do Autor

Paulo Fagundes Visentini, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Departamento de Economia e Relações Internacionais, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, Brasil. E-mail: paulovi@ufrgs.br

Publicado

2020-10-19

Como Citar

Visentini, P. F. (2020). REGIMES MILITARES MARXISTAS AFRICANOS, ASCENSÃO E QUEDA: CONDICIONANTES INTERNOS E DIMENSÕES INTERNACIONAIS. Revista Brasileira De Estudos Africanos, 5(9). https://doi.org/10.22456/2448-3923.97061