REPRESENTAÇÕES DE PODER EM MAYOMBE: “OS HOMENS SERÃO PRISIONEIROS DAS ESTRUTURAS QUE TERÃO CRIADO”
DOI:
https://doi.org/10.22456/2448-3923.100444Palavras-chave:
Pepetela, Angola, MayombeResumo
Com a independência de Angola em 1975, se solidificou uma estrutura política em que o Estado/MPLA passou a ser o principal meio para a distribuição de benefícios e privilégios, contribuindo para o fortalecimento de uma política autoritária e patrimonialista. Sendo assim, o presente artigo tem por objetivo partir do romance Mayombe (1980), do escritor angolano Pepetela, para analisar o processo político em Angola em sua contemporaneidade. Compreende-se que as estruturas de poder existentes em Angola após a independência, já aparecem desenhadas nesse romance, tecido ainda na guerrilha. Do mesmo modo, aparecem os debates acerca da nação e identidade propaladas em meio ao Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA). Parte-se do pressuposto de que as contradições, ambivalências e acomodações de interesses presentes entre a sociedade angolana e o Estado já estavam sendo estruturadas internamente antes mesmo da independência.Downloads
Não há dados estatísticos.
Downloads
Publicado
2020-10-19
Como Citar
Machado, C. B. (2020). REPRESENTAÇÕES DE PODER EM MAYOMBE: “OS HOMENS SERÃO PRISIONEIROS DAS ESTRUTURAS QUE TERÃO CRIADO”. Revista Brasileira De Estudos Africanos, 5(9). https://doi.org/10.22456/2448-3923.100444
Edição
Seção
Artigos
Licença
Os autores possuirão a propriedade intelectual dos artigos publicados e manterão os direitos de publicação.
Revista Brasileira de Estudos Africanos está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.