Do Asfalto ao Mato: a pesquisa da Cia. Livre na criação de uma cena épica e perspectivista

Autores

Palavras-chave:

Cena Contemporânea, Teatro Brasileiro, Processos de Epicização, Perspectivismo Ameríndio, Antropologia Contemporânea

Resumo

Este artigo examina a cena da Cia. Livre, que problematiza a constituição da identidade brasileira, relacionando o indivíduo no contexto urbano e o pensamento ameríndio. Desde o espetáculo Vem Vai, o caminho dos mortos (2007), identifica-se um trânsito entre o mato e o asfalto, instituído nas traduções cênicas da antropofagia, segundo Andrade (1928), Campos (1992) e Nunes (1979), e da cosmologia amazônica, a partir das teorias do perspectivismo, em especial, Descola (1992), Carneiro da Cunha (1998), Kopenawa e Albert (2015) e Viveiros de Castro (1996; 2002; 2015). Conclui-se destacando a estratégia decolonial da companhia no recurso à antropologia, para imaginar outras humanidades.

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Biografia do Autor

Lúcia Regina Vieira Romano, Instituto de Artes da Unesp

Bacharel em Teoria do Teatro pela Escola de Comunicações e Artes da USP, Mestre em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo e Doutora pela ECA-USP, tem experiência nas áreas de Artes Cênicas, com ênfase em interpretação, performance, corporeidade, performatividade de gênero, teatro e feminismo e processos de criação. Professora na UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO", Instituto de Artes, DACEFC. Atriz fundadora dos grupos Barca de Dionisos e Teatro da Vertigem, atua hoje  na Cia Livre de Teatro. 

Publicado

2021-04-12

Como Citar

Romano, L. R. V. (2021). Do Asfalto ao Mato: a pesquisa da Cia. Livre na criação de uma cena épica e perspectivista. Revista Brasileira De Estudos Da Presença, 11(2), 01–32. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/presenca/article/view/101160

Edição

Seção

Performance e Antropologia