Este artigo observa o trabalho fotográfico de Carlos Pasquetti (1948) a partir de sua relação com o retrato e a ironia, a qual o percorre na extensão que vai da sua concepção à sua criação. A aproximação com o conceito do retrato se dá pela visão de Galienne e Pierre Francastel na difícil, se possível, tarefa de defini-lo. O conceito de ironia que emprego é a interpretação de Kierkegaard. Elementos não esgotáveis pela abrangência deste artigo, retrato e ironia foram e são empreendidos no trabalho de Pasquetti, de quem recolho excertos de entrevistas concedidas, nas quais o artista apresenta um pouco da sua relação com esses elementos, os quais participam da construção de seu trabalho.
Palavras-chave: Carlos Pasquetti. Ironia. Retrato. Arte contemporânea.