Reflexões: os sentidos sociais da programação

Autores

  • Elizabeth Bastos Duarte Universidade Federal de Santa Maria

DOI:

https://doi.org/10.19132/1807-8583201533.28-45

Palavras-chave:

Grade de programação. Princípios de organização. Sentidos das alterações.

Resumo

O presente trabalho propõe desenvolver uma reflexão sobre o modo de funcionamento, além de lógicas e funções que presidem a organização das grades de programação das emissoras generalistas, examinando com especial atenção as transformações pelas quais vem passando a programação da Rede Globo de Televisão (RGT), com a finalidade expressa de levantar hipóteses, a serem confirmadas em pesquisa posterior, que possibilitem uma melhor compreensão dos sentidos e das razões que norteiam as alterações em curso. Nessa perspectiva, procura analisar os investimentos feitos pela emissora na produção ficcional, nos remakes e, principalmente, nos programas de auditório, visto que atualmente a RGT coloca no ar, semanalmente, mais de 12 programas, ligados a esse subgênero televisual. Os apontamentos finais procuram apresentar justificativas para essas alterações.

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Biografia do Autor

Elizabeth Bastos Duarte, Universidade Federal de Santa Maria

Professora visitante sênior do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM); pesquisadora com bolsa de produtividade 1C pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq; pós-doutora em Televisão pela Université de Paris III – Sorbonne Nouvelle e pelo Centre de Hautes Études en Sciences Sociales.

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Publicado

2015-08-31

Como Citar

Duarte, E. B. “Reflexões: Os Sentidos Sociais Da programação”. Intexto, nº 33, agosto de 2015, p. 28-45, doi:10.19132/1807-8583201533.28-45.

Edição

Seção

Artigos