A poética sinestésica em O livro negro das cores

a cor como informação na ausência da visão

Autores

  • Tássia Ruiz Universidade Estadual de Londrina, Londrina (PR)
  • Rosane Fonseca de Freitas Martins Universidade Estadual de Londrina - Londrina (PR)

Palavras-chave:

Linguagem Literária. Função poética. O livro negro das cores.

Resumo

Este artigo tem como objetivo investigar o poder sugestivo dos signos verbais em O livro negro das cores, mostrando que a descrição poética das cores, eminentemente conotativa e a estruturação do texto sinestésico e metafórico, confere a obra potencial para evocar sensações cromáticas multissensoriais por meio de palavras. O conceito de texto literário, de Domício Proença Filho, como principal base teórica, permite afirmar que o livro, por seu alto valor expressivo e sofisticação gráfica, possibilita que o leitor redescubra e (re)crie de forma imaginativa um mundo “colorido” de estímulos, no qual a visualidade não é imperativa.

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Biografia do Autor

Tássia Ruiz, Universidade Estadual de Londrina, Londrina (PR)

TÁSSIA RUIZ - Universidade Estadual de Londrina, Brasil. Mestranda em Comunicação visual. Bolsista Cnpq. E-mail: ruiz.tassia@gmail.com.

Rosane Fonseca de Freitas Martins, Universidade Estadual de Londrina - Londrina (PR)

Doutora em Engenharia de Produção (Gestão Integrada do Design), Universidade Estadual de Londrina

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Publicado

2013-12-16

Como Citar

Ruiz, T., e R. F. de F. Martins. “A poética sinestésica Em O Livro Negro Das Cores: A Cor Como informação Na Ausência Da visão”. Intexto, nº 29, dezembro de 2013, p. 178-96, https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/38144.

Edição

Seção

Artigos