Intexto
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<p>Intexto é uma publicação do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Lançada em 1997, tem periodicidade contínua, com um número anual e artigos publicados todos os meses. Está aberta a contribuições originais de autores brasileiros e estrangeiros em fluxo contínuo. Acolhe pesquisas teóricas e empíricas realizadas no campo interdisciplinar da <strong>Comunicação</strong>, tendo como objetivo constituir-se como espaço para o debate e a difusão de ideias capazes de configurar diferentes cenários comunicacionais.</p> <p>Sua missão é tornar-se uma das mais qualificadas publicações para o debate e difusão de pesquisas entre a comunidade científica da área de Comunicação.</p> <p> </p> <p>Confira a página da Intexto no <a href="http://scholar.google.com/citations?huser=R3L7UjgAAAAJ&user=R3L7UjgAAAAJ" target="_blank" rel="noopener"><strong>Google Acadêmico</strong></a> e a divulgação de nossos artigos na página do PPGCOM UFRGS no <a href="https://www.instagram.com/ppgcom_ufrgs/" target="_blank" rel="noopener">Instagram</a>. </p>Universidade Federal do Rio Grande do Sulpt-BRIntexto1807-8583<p>Os Direitos Autorais dos artigos publicados neste periódico pertencem aos autores, e os direitos da primeira publicação são garantidos à revista. Por serem publicados em uma revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais.</p> <p> </p> <p>A revista utiliza a Licença de Atribuição Creative Commons (<a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0/deed.pt_BR" target="_blank" rel="noopener">CC BY-NC</a>), que permite o compartilhamento de trabalhos com reconhecimento de autoria.</p>Filme-ensaio
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<p>Nosso objetivo é investigar de que forma a compreensão do filme-ensaio conectada à noção de estética do fragmento nos permite reconhecer as potências expressivas das imagens utilizadas pelas obras do domínio ensaístico do cinema. Além disso, pretendemos verificar quais as consequências discursivas para o filme-ensaio realizado com fragmentos de imagem provenientes de regimes de expressão distintos. Partimos da hipótese de que os fragmentos de imagem são capazes de atuar como fragmentos de pensamento, pelo caráter de pensatividade das imagens conquistado por meio do encontro de distintos regimes de expressão artística. Para tanto, realizamos uma análise de conjunto de reflexões preliminares sobre o filme-ensaio por nós desenvolvidas ao longo dos últimos anos. Por fim, sinalizamos que, por meio do exercício de montagem, o filme-ensaio se constrói pelo arranjo desses fragmentos de pensamento imagéticos.</p>Rafael de Almeida
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2024-03-142024-03-145610.19132/1807-8583.56.136459Androcentrismo e racismo na ciência
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<p>A partir de um aporte teórico relacionado às críticas feministas à ciência e ao feminismo negro, o estudo visa traçar o perfil do quadro docente das universidades federais no Brasil em termos de cor/raça e sexo. Isso permite dimensionar a participação de mulheres pretas nas atividades acadêmico-científico. Para isso, trabalha-se os dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira dos anos 2019 e 2021. Conclui-se que as mulheres pretas, assim como as amarelas e indígenas (essas mais à margem) são minoria na docência em universidades públicas federais. Os dados reforçam algumas conclusões de outros estudos sobre ciência e gênero que afirmam que a ciência brasileira permanece masculina e branca.</p>Tuane Pacheco da SilvaSuely Henrique de Aquino GomesRoberta de Castro Basile
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2024-03-072024-03-075610.19132/1807-8583.56.134076Long live the new flesh
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<p>O objetivo é apresentar a categoria de grotesco político. Parte-se da hipótese que esse está entranhado nos conceitos de grotesco existentes (escatológico, chocante, teratológico e crítico). O método de análise de conteúdo é acionado para organizar e articular os dois planos da pesquisa: o teórico: a partir de autores como Bakhtin, Sodré e Paiva, que estudaram o grotesco na literatura e na comunicação; e o empírico: a partir da obra Videodrome que, em nossa interpretação, apresenta-se como uma crítica ao biopoder. Conclui-se que o grotesco político constitui um recurso central não só para o entendimento das obras de Cronenberg, mas de outras que criticam a mente como prisão do corpo.</p>Eduardo Yuji YamamotoDouglas Meurer Kuspiosz
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2024-02-282024-02-285610.19132/1807-8583.56.133928A questão indígena e a inteligibilidade jornalística
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<p>Nos últimos anos, houve um aumento na atenção dada à questão indígena no jornalismo brasileiro. Examinamos neste artigo a maneira pela qual o jornalismo tem incorporado essa pauta recentemente, ajustando suas formas de representação pública dos povos originários. Nossa pesquisa busca contribuir para a compreensão dessas representações jornalísticas dos povos indígenas, investigando especificamente as mudanças e continuidades nessa abordagem, seminal para a percepção de eventos relacionados a uma história do tempo presente. Para isso, escolhemos analisar como o jornal Folha de S. Paulo noticiou a questão indígena durante a realização do Acampamento Terra Livre nos anos de 2021 e 2022, uma das maiores manifestações indígenas do país. O jornal foi selecionado por ser um dos principais veículos de comunicação do Brasil em termos de circulação nacional e por ter sido uma fonte importante de notícias em momentos políticos relevantes da história recente do país. Argumentamos que a cobertura jornalística das questões indígenas frequentemente está associada a preocupações ambientais, desmatamento e territórios indígenas. Por meio de um estudo de caso durante o Acampamento Terra Livre, analisamos como as notícias são moldadas através de linguagem, seleção de fontes e contexto, evidenciando uma cobertura problemática que estereotipa os povos indígenas e ignora certas questões importantes.</p>Elton AntunesYasmin Gatto
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2024-01-092024-01-095610.19132/1807-8583.56.133849O papel da masculinidade hegemônica no discurso político da extrema direita
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<p>Com base nos autores Raewyn Connell, Michael Kimmel e Jason Stanley, o artigo busca auxiliar na compreensão de como a masculinidade hegemônica tornou-se a base para a fundamentação dos principais pilares do discurso político da extrema-direita no Brasil. Para isso, realizou-se a análise do discurso com base em um dos primordiais alicerces da campanha eleitoral para a presidência de Jair Bolsonaro em 2022, a defesa da “família tradicional brasileira”, como exemplo de discurso sustentador das estruturas androcêntricas e patriarcais e, portanto, da masculinidade tradicional em nossa sociedade. Ainda, o estudo usou as pesquisas de Pierre Bourdieu e Heleieth Saffioti com o objetivo de evidenciar como a naturalização dessas falas por lideranças políticas pode contribuir na propagação de diferentes formas de violência de gênero contra grupos “submissos” a essas estruturas hegemônicas de masculinidade.</p>Oscar Milton Cowley FornerJosenildo Bezerra Soares
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2024-01-012024-01-015610.19132/1807-8583.56.132842Evento climático extremo e vulnerabilidades
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<p>Analisamos a comunicação, no Twitter, do desastre ocorrido no interior de São Paulo, no Carnaval de 2023, que matou 65 pessoas e desalojou 2000, causado por uma soma de eventos climáticos extremos e vulnerabilidades sociais e ambientais. Em 24 horas, houve a maior chuva da história das medições do país, que atingiu a região de São Sebastião - SP. Metodologicamente, analisamos o que três veículos de mídia e quatro instituições de governo publicaram em seus perfis de Twitter na semana da crise entre os alertas e o ápice do desastre. Foram analisados 235 <em>tweets</em> e neles foi aplicado um protocolo de análise. Filiamo-nos conceitualmente a uma perspectiva social e histórica sobre os desastres e aos aportes da Comunicação de Riscos de Desastres, da Comunicação de Crise e do Ciclo de Atenção aos problemas públicos. Consideramos que o Twitter traz lógicas próprias das redes, mas também é um espaço de disputas discursivas sociais que pode se constituir em sistema de alerta. Concluímos que, considerando mensagens de alerta das instituições de governo, os cidadãos só dispuseram de avisos técnicos e ficaram à mercê de suas próprias decisões. Quanto aos <em>tweets</em> da mídia, a cobertura foi intensiva no clímax do evento sem preocupação em enfatizar alertas ou protocolos de ação.</p>Márcia Franz AmaralJosemari Poerschke QuevedoElise Souza
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2024-01-012024-01-015610.19132/1807-8583.56.135975Educação do sujeito neoliberal
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<p>Este artigo analisa criticamente o discurso neoliberal que se manifesta na proposta da escola extracurricular MBA Kids Brasil, a partir dos enunciados presentes em seu site institucional, e de que forma estes contribuem para formação do sujeito neoliberal. Busca-se compreender, inspirado na Análise Crítica do Discurso, o texto, a prática discursiva e a prática social, que se constituem nos discursos e no contexto social em que se inserem. Os resultados apontam para a transformação da educação, formal ou não-formal, em um produto que atua na formação dos sujeitos empreendedores, baseado em uma pedagogia das competências.</p>Ivone de Lourdes OliveiraSamuel RubensAdrielle Aparecida da Silva FerreiraFabrício Wagner do Nascimento CavalcanteMarcus Túlio Oliveira NetoRegiane de Freitas Nepomuceno
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2024-01-012024-01-015610.19132/1807-8583.56.133242A imaginação como elemento lúdico do imaginário
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<p class="IntResumoepalavras-chave">Este artigo se dedica a uma discussão teórica em relação à imaginação como um elemento lúdico intrínseco ao imaginário. Para isso, explora os conceitos de símbolo, imagem e imaginação, situando o ato imaginativo em um contexto mais amplo e destacando suas dimensões poéticas e fantásticas. Além disso, reflete sobre a importância da atividade lúdica nos estudos do imaginário, enfatizando a ligação do jogo e da criatividade à imaginação, promovendo a exploração de novas perspectivas, a experimentação de diferentes realidades e a expansão de mundos ficcionais. Essa abordagem não só enriquece o entendimento lúdico do imaginário, mas ressalta seu papel fundamental na promoção de uma retórica focada na brincadeira, fornecendo novos significados à vida humana.</p>Camila Freitas
Copyright (c) 2024 Camila Freitas
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2024-01-012024-01-015610.19132/1807-8583.56.136142Conhecereis a verdade e a verdade vos elegerá
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<p>O proselitismo feito por lideranças pentecostais e políticas em períodos eleitorais faz estes atores sociais se aproveitarem da homogeneidade evangélica para implementarem projetos de poder via processos democráticos. Para melhor compreender o fenômeno, este artigo analisou cultos de cinco igrejas durante o pleito da Câmara Municipal de Curitiba em 2020 com o auxílio da Semiolinguística de Charaudeau, que detectou, organizou e aferiu estratégias político-discursivas. Enquanto líderes religiosos apresentaram o <em>ethos</em> de <em>chefe</em> e um <em>falar forte</em> e <em>delocutivo</em>, usado para aconselhar eleitoralmente seus/suas fiéis em nome de Jesus Cristo, candidatos(as) basearam seus <em>ethé</em> e <em>pathé</em> em <em>caráter</em>, <em>virtude</em> e <em>crenças partilhadas</em> para se aproveitarem da homogeneidade do grupo, cada vez mais vinculado ao fundamentalismo. Dessa forma, pretendemos contribuir para o debate sobre a participação dessas lideranças na política partidária de um Estado laico imerso em uma transição que em breve fará do evangelismo a religião com o maior número de filiações no Brasil.</p>Mateus Leonardi RedivoCarla Cândida Rizzotto
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2024-01-012024-01-015610.19132/1807-8583.56.133333Apresentação
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<p>Apresentação</p>Basilio Alberto Sartor Suely Dadalti FragosoThais Helena Furtado
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2024-01-012024-01-015610.19132/1807-8583.56.136983Política editorial
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2024-01-012024-01-0156Aprender a dançar sobre as correntes
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<p class="IntResumoepalavras-chave">Conversa com o sociólogo italiano Vincenzo Susca em junho de 2023, durante sua passagem por Porto Alegre, quando ministrou aulas sobre paisagem midiáticas e imaginário, a convite do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da PUCRS. Na entrevista, o professor associado de Sociologia do Imaginário na Universidade de Paul-Valéry 3 (Montpellier, França), falou sobre imaginário, tecnomagia e defendeu a necessidade de “aprender a dançar” sobre as cadeias impostas por uma sociedade cada vez mais governada por algoritmos.</p>Tais de BarrosSoraya BertoncelloVincenzo Susca
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