Intexto
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<p>Intexto é uma publicação em modalidade contínua do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Faculdade de Biblioteconomia e Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Lançada em 1997, tem periodicidade contínua, com um número anual, e está aberta a contribuições originais de autores brasileiros e estrangeiros em fluxo contínuo. Acolhe pesquisas teóricas e empíricas realizadas no campo interdisciplinar da <strong>Comunicação</strong>, tendo como objetivo constituir-se como espaço para o debate e a difusão de ideias capazes de configurar diferentes cenários comunicacionais.</p><p> </p><p>Confira as páginas da Intexto no <a href="http://scholar.google.com/citations?huser=R3L7UjgAAAAJ&user=R3L7UjgAAAAJ" target="_blank"><strong>Google Acadêmico</strong></a> e no <a href="http://www.facebook.com/RevistaIntexto/" target="_blank"><strong>Facebook</strong></a>.</p>PPGCOM/UFRGSpt-BRIntexto1807-8583<p>Os Direitos Autorais dos artigos publicados neste periódico pertencem aos autores, e os direitos da primeira publicação são garantidos à revista. Por serem publicados em uma revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais.</p><p> </p><p>A revista utiliza a Licença de Atribuição Creative Commons (<a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc/3.0/" target="_blank">CC BY-NC 3.0</a>), que permite o compartilhamento de trabalhos com reconhecimento de autoria.</p>Apresentação
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-Basílio SartorSuely Fragoso
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2022-01-012022-01-0112064612064610.19132/1807-8583202253.120646A ética nas políticas e nas pesquisas sobre comunicação no serviço público brasileiro
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<p>Este estudo exploratório examina elementos normativos presentes em textos brasileiros sobre comunicação no serviço público. Analisamos dois conjuntos de documentos: de um lado, políticas de comunicação de instituições públicas e propostas de códigos de ética profissional; de outro, estudos de autores de referência e pesquisas apresentadas em eventos recentes. Identificamos valores ligados à promoção da democracia e da cidadania, que se articulam a valores profissionais do campo da comunicação pública, especialmente do jornalismo público, como isenção e pluralismo. Na análise, identificamos uma contraposição entre esses valores – tanto os democráticos como os profissionais – e valores que são apresentados como interesses externos, seja da imprensa comercial, seja, de outros integrantes da instituição que não os profissionais de comunicação – por exemplo, parlamentares, dirigentes e gestores de instituições públicas.</p><p> </p>Antonio Teixeira de BarrosClaudia Regina Fonseca LemosArmando Medeiros de Faria
Copyright (c) 2022 Antonio Teixeira de Barros, Claudia Regina Fonseca Lemos, Armando Medeiros de Faria
2022-01-242022-01-2410378910378910.19132/1807-8583202253.103789Divulgação da ciência na universidade pública: análise de conteúdo de informativo produzido por uma assessoria de comunicação
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<p class="IntResumoepalavras-chave">Este artigo tem o objetivo de contribuir com as discussões sobre o trabalho da assessoria de imprensa / comunicação na divulgação de pesquisas científicas realizadas em universidades públicas. Para isto, analisa os conteúdos do boletim informativo @UFRNotícias, produzido pela Agência de Comunicação da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no Brasil, relativos a investigações científicas feitas na citada organização e a temáticas administrativas (eventos, serviços e divulgação institucional). O debate teórico envolve conceitos de assessoria de comunicação e de imprensa, comunicação pública associada à divulgação científica e a importância da comunicação organizacional e estratégica na consolidação da imagem e na legitimação social de uma instituição pública de ensino e pesquisa. Como metodologia, a análise de conteúdo foi utilizada para formular categorias temáticas relacionadas à divulgação científica, observar o formato do produto midiático e fazer inferências sobre as condições de produção do material e sobre o contexto social e institucional no qual ele está inserido. A amostra é composta por 24 boletins (144 textos) enviados em agosto de 2018. Os resultados mostram que os conteúdos relacionados às pesquisas científicas têm pouco destaque (ausência de fotografias e vídeos) e espaço no boletim (cerca de 8% do total), e são, na sua maioria, superficiais. O formato padronizado e a cobertura heterogênea demonstram uma tentativa de divulgar conteúdos que atendam interesses de públicos diferentes como jornalistas e comunidade acadêmica.</p>Raul RamalhoAnabela Gradim
Copyright (c) 2022 Raul Ramalho, Anabela Gradim
2022-01-192022-01-1910707310707310.19132/1807-8583202253.107073Observatório de Jornalismo Ambiental: um projeto de extensão em prol da cidadania
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<p class="IntResumoepalavras-chave">Os observatórios de mídia podem ser vistos como atores políticos que apresentam resistências, com o papel social de apontar aos públicos outras formas de ver os acontecimentos. A partir desse entendimento, o Grupo de Pesquisa em Jornalismo Ambiental (GPJA), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), percebeu que a criação de um observatório dedicado à cobertura de meio ambiente poderia não só extrapolar os muros da universidade, levando as reflexões acadêmicas para outros espaços e praticando a extensão a partir de atividades de ensino e pesquisa, como também qualificar o debate ambiental no contexto brasileiro, fomentando o exercício efetivo da cidadania planetária. Este texto, de caráter analítico-exploratório, apresenta a iniciativa e discute os desafios associados à crítica jornalística ambiental. Ressaltam-se, como considerações finais, os limites identificados na produção empírica, decorrentes de uma lógica jornalística nem sempre associada à cidadania, e na própria manutenção dos projetos de extensão nas universidades, fatores que restringem o potencial pedagógico dos observatórios e, nesse caso, do debate sobre jornalismo ambiental.</p>Eloisa Beling LooseMathias LengertMatheus Cervo
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2022-01-132022-01-1311069811069810.19132/1807-8583202253.110698Credibilidade em jogo: o uso do fact-checking no portal G1 e a checagem colaborativa nas Organizações Globo
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<p>O presente artigo analisa a checagem colaborativa do Fato ou Fake, serviço de monitoramento e checagem de conteúdos do Grupo Globo. Para tanto, o trabalho realiza um estudo de caso a partir das diretrizes contidas no Plano Editorial do Grupo e na seção Fato ou Fake do Portal G1, que pontuam o fact-checking como estratégia de credibilidade.</p>Marta Thaís AlencarJacqueline Lima Dourado
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2022-01-012022-01-0110101510101510.19132/1807-8583202253.101015Análise estilística e economia da montagem na Cinédia (1940-1946)
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<p class="IntResumoepalavras-chave">O artigo propõe a análise estilística de sete filmes produzidos pela Cinédia na década de 1940 tendo em vista a economia da montagem da empresa e seu modo de produção. Face à lacuna sobre as continuidades estilísticas da companhia de Adhemar Gonzaga, o estudo sobre o estilo coletivo enfatiza as recorrências formais de quatro procedimentos técnicos: campocontracampo, plano longo, enquadramento móvel e encenação em profundidade. Observando se o gênero, o orçamento e as condições de filmagem podem ter se integrado à estrutura interna das obras, a proposta pretende avaliar como tais procedimentos relacionam-se ao ritmo da montagem e à configuração espacial das obras.</p>Margarida Maria AdamattiFábio Raddi Uchôa
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2022-01-012022-01-0110563310563310.19132/1807-8583202253.105633Articulações teóricometodológicas em uma experiência etnográfica com adolescentes
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<p dir="ltr">Neste artigo, propomos caminhos para investigar os modos pelos quais adolescentes participam dos circuitos de produção de sentido na internet. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, feita com um grupo de doze adolescentes goianos, na faixa etária de quinze a dezessete anos, estudantes de uma escola estadual em Aparecida de Goiânia, Goiás. Aqui, faremos uma análise dos procedimentos adotados na pesquisa de campo, fundamentada teoricamente nos Estudos da Cultura Latino-Americanos. O objetivo é elaborar uma proposta viável de realização de pesquisa empírica no campo da Comunicação, partindo dos usos sociais do YouTube e do Instagram, plataformas constituídas por múltiplos recursos audiovisuais populares entre os entrevistados. Portanto, a partir da combinação de técnicas etnográficas de produção de dados, tais como observação participante, discussão em grupo e entrevistas individuais em profundidade, mapeamos e discutimos os processos de circulação e ressignificação de imagens, considerando as necessidades específicas destes jovens. Destacamos, como resultados, a necessidade de manter uma postura flexível na dinâmica empírica para compreender as demandas dos entrevistados e acolher suas contribuições, sem perder de vista o eixo central da pesquisa, mas permitindo fazer adaptações em um processo reflexivo que deve acontecer não só na análise dos dados, mas também durante sua produção.</p>Lara Lima SatlerAna Júlia de Freitas Carrijo
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2022-01-012022-01-0111188811188810.19132/1807-8583202253.111888O discurso de promoção do Prêmio Nacional das Artes e sua alusão ao regime nazista alemão
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<p class="IntResumoepalavras-chave">O objetivo do artigo é identificar as similaridades e aproximações entre o discurso proferido pelo então secretário especial da Cultura do Brasil, Roberto Alvim, e as particularidades do regime nazista, a partir de um aporte teórico voltado à compreensão das peculiaridades discursivas. Aciona-se, neste artigo, a metodologia da Análise do Discurso, de forma menos sistemática e mais ensaística, amparando-se em proposições teóricas acerca da construção discursiva para elaborar uma reflexão interdisciplinar, compreendendo aspectos históricos e comunicacionais. Os procedimentos metodológicos empregados foram: a coleta documental do vídeo do pronunciamento analisado; a decupagem e a revisão bibliográfica sistemática, para formar o aporte teórico da investigação. O corpus da análise é, portanto, o vídeo de divulgação do Prêmio Nacional das Artes. Dentre as conclusões, aponta-se a identificação de elementos visuais e verbais que remetem ao discurso do regime totalitário alemão, utilizando inclusive o recurso da paráfrase.</p>Ingrid Pereira de AssisPaulo Victor Arouche Costa Leite
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2022-01-012022-01-0110651710651710.19132/1807-8583202253.106517Representação temática da informação para documentos telejornalísticos universitários
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<p class="IntResumoepalavras-chave"><span style="font-family: 'Calibri Light', 'sans-serif';">O estudo tem como proposta identificar e discutir as dinâmicas, que envolvem os processos de uso, apropriação e reapropriação da informação audiovisual jornalística, partindo de uma proposta de aplicação da representação temática da informação, especificamente, para o documento audiovisual jornalístico universitário. O estudo é parte do histórico do documento audiovisual, em especial no cenário universitário, na interdisciplinaridade de estudos de áreas como a Biblioteconomia, Ciência da Informação e Comunicação, visualizando a necessidade de alargamento de pesquisas. O objetivo geral é apresentar uma proposta de aplicação para o tratamento temático dos documentos audiovisuais jornalísticos universitários. E, os objetivos específicos: (a) compreender os processos de representação e tratamento temático, para além dos horizontes dos documentos textuais; e (b) investigar o universo dos documentos audiovisuais universitários pouco explorado no Brasil, como no caso do curso de Jornalismo representado nesta pesquisa pelo Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Cariri. A metodologia parte de uma abordagem qualitativa, estratégia de pesquisa documental e descritiva, apresentando uma proposta de aplicação de representação temática. Dessa forma, foi possível fazer alguns apontamentos como, por exemplo, a necessidade de uma melhor representação da informação, a partir da identificação do caráter multimidiático (textual, iconográfica e sonora) do documento audiovisual jornalístico, propiciando, assim, o acesso, uso, recuperação e apropriação da informação em seu caráter audiovisual. O estudo tem como proposta identificar e discutir as dinâmicas, que envolvem os processos de uso, apropriação e reapropriação da informação audiovisual jornalística, partindo de uma proposta de aplicação da representação temática da informação, especificamente, para o documento audiovisual jornalístico universitário. O estudo é visualizado a partir do histórico do documento audiovisual, em especial no cenário universitário, na interdisciplinaridade de estudos de áreas como a Biblioteconomia, Ciência da Informação e Comunicação, visualizando a necessidade de alargamento de pesquisas. O objetivo geral é apresentar uma proposta de aplicação para o tratamento temático dos documentos audiovisuais jornalísticos universitários. E, os objetivos específicos: a) compreender os processos de representação e tratamento temático, para além dos horizontes dos documentos textuais e b) investigar o universo dos documentos audiovisuais universitários pouco explorado no Brasil, como no caso do curso de Jornalismo representado nesta pesquisa pelo Curso de Jornalismo da Universidade Federal do Cariri. A metodologia parte de uma abordagem qualitativa, estratégia de pesquisa documental e descritiva, apresentando uma proposta de aplicação de representação temática. Dessa forma, é possível fazer alguns apontamento como, por exemplo, a necessidade de uma melhor representação da informação, que identifique o caráter multimidiático (textual, iconográfica e sonora) documento audiovisual jornalístico, propiciando, assim, o acesso, uso, recuperação e apropriação da informação em seu caráter audiovisual.</span></p>José Jullian Gomes de SouzaPaulo Eduardo Silva Lins Cajazeira
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2022-01-012022-01-0110586610586610.19132/1807-8583202253.105866Expediente
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2022-01-012022-01-01120697120697Política Editorial
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2022-01-012022-01-01120694120694A crise na beleza é uma crise ética
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<p>“A salvação do belo” reúne ensaios de crítica cultural. Para Byung-Chul Han, uma sociedade que cultua a imediaticidade e rejeita toda contrariedade é uma sociedade em que o belo – no sentido estético mais elevado – não pode aparecer. O belo pressupõe tempo e distanciamento, qualidades que a vida social contemporânea, convertida em mercadoria, não é capaz de oferecer. Para Han, a falta do belo sinaliza não só uma crise estética, mas também uma crise do convívio. Isso porque o sujeito adulado pela lógica da mercadoria vai-se fechando sobre si mesmo, negando a alteridade. A crise do belo é também uma crise da ética.</p>Mauricio José Melim
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2022-01-012022-01-0110860210860210.19132/1807-8583202253.108602Normas para Publicação
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