Três é demais? Problematizando a estrutura em três atos no ensino de roteiro
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583201944.144-160Palavras-chave:
Roteiro. Estrutura dramática. Cinema brasileiro. Curta-metragem.Resumo
O objetivo deste artigo é investigar a eficácia, amplitude e aplicabilidade do modelo da estrutura dramática em três atos, conhecido como o “paradigma”, termo cunhado por Syd Field. Pretendemos também problematizar o influente modelo da “jornada do herói”, de Christopher Vogler, em sua eventual combinatória com o “paradigma”. Para tal, examinaremos os seguintes curtas-metragens: Things that go bump in the night, O pão e o beco, Esconde-esconde, Fantasmas e Contagem. Conforme a análise desses filmes procura demonstrar, a aplicação universal do modelo dramático tripartite pode dar margem a problemas e questionamentos, sobretudo no âmbito do ensino da teoria e prática do roteiro baseado em casos aleatórios do cinema mundial.
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