Das cores semióticas (a bem dizer da interligação entre comunicação e produção de sentido)

Autores

  • Eliana Pibernat Antonini

DOI:

https://doi.org/10.19132/1807-8583201637.437-450

Palavras-chave:

Semiótica. Comunicação. Cultura. Produção de sentido. Modelos de análise.

Resumo

Este ensaio recupera, numa visão crítica, a possibilidade de entender a semiótica como uma metodologia de comunicação. Para tanto, debruça-se sobre a proposta metodológica presente no legitimado modelo semiótico textual e enunciativo criado por Umberto Eco, nos idos de 1978 e 1980. Refletindo sobre os percursos metodológicos que o autor constrói, redimensiona o leitor-modelo e o atualiza no papel de enunciatário. Prevendo analisar os produtos culturais contemporâneos, tal modelo reconstrói um simulacro de emissor/receptor, que o próprio tecido textual promove e repensa as estratégias de leitura passíveis de serem aplicadas a toda e qualquer tessitura comunicacional.

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Biografia do Autor

Eliana Pibernat Antonini

Doutora em Teoria Literária USP; foi pesquisadora CNPq com o Grupo Avançado de Pesquisa em Semiótica (GAPS) e professora convidada na UFRGS, Porto Alegre, RS, Brasil.

In memoriam

Referências

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ECO, Umberto. Seis passeios pelos bosques da ficção. Rio de Janeiro: Companhia das Letras, 2009.

ECO, Umberto. Kant e o ornitorrinco. Rio de Janeiro: Record, 1998.

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PEIRCE, Charles Sanders. Collected papers. Cambridge: Harvard University, 1958. v. 8.

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Publicado

2016-12-21

Como Citar

Antonini, E. P. “Das Cores semióticas (a Bem Dizer Da interligação Entre comunicação E produção De Sentido)”. Intexto, nº 37, dezembro de 2016, p. 437-50, doi:10.19132/1807-8583201637.437-450.

Edição

Seção

Artigos