Imagens e representações: a intransparência cognitiva dos ícones

Autores

  • Luis Milman UFRGS

Palavras-chave:

Teorias da representação. Imagem. Iconismo.

Resumo

O trabalho explora a diferença entre as propriedades semânticas e as propriedades icônicas, tidas como idênticas por certas teorias da representação. Ícones não podem ser os conteúdos dos processos cognitivos porque eles não possuem as propriedades sintáticas intrínsecas que tornam possíveis a sua instanciação em eventos mentais. O iconismo é investigado aqui enquanto doutrina requisitada pelas teorias tradicionais da representação (formalista e, sobretudo, empirista). Na versão empirista, uma imagem é definida por meio da noção de semelhança qualitativa. A noção vem sendo criticada pelos defensores da arquitetura clássica da cognição. Nesta perspectiva, representações são identificadas como constituintes sintáticos de itens complexos, para os quais podemos atribuir a propriedade de ser verdadeiro ou falso.

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Biografia do Autor

Luis Milman, UFRGS

Doutorado em Filosofia. Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS, Brasil. Mestrado em Filosofia. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul, PUC/RS, Brasil.

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Como Citar

Milman, L. “Imagens E representações: A Intransparência Cognitiva Dos ícones”. Intexto, nº 3, dezembro de 2008, p. 54-71, https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/3371.

Edição

Seção

Artigos