@article{Ramalho_2015, title={A desnecessidade do trabalho entre pescadores artesanais}, volume={17}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/52707}, abstractNote={<p>As relações socioculturais e econômicas, entre alguns grupos de pescadores<br />artesanais, não colocam como entes antagônicos trabalho e tempo livre. Do<br />contrário, tais relações celebram aproximações entre saber-fazer pesqueiro, lazer e vida, formando e conformando um todo societário. Inseridos nesse quadro, estão os pescadores artesanais do mar-de-fora da praia de Suape, no município do Cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco, distante 50 km de Recife. Este artigo busca desvelar a mencionada moral do trabalho e do tempo livre no fazer cotidiano de pescadores dessa Praia, com base na pesquisa etnográfica e na história de vida de 13 pescadores. No geral, identificou-se que há uma moral do trabalho que se confunde à moral do tempo livre, pois o cerceamento de uma delas representa limites à outra. Assim, para esses homens, definir o que é um ser liberto ou cativo liga-se ao encontro indissociável, em termos práticos e simbólicos, entre as referidas morais, o que é essencial para classificar o fazer-se pescador artesanal em seu sentido pleno fundamentado na desnecessidade do trabalho.</p>}, number={38}, journal={Sociologias}, author={Ramalho, Cristiano Wellington Norberto}, year={2015}, month={jan.} }