@article{Ramalho_2015, title={A DESNECESSIDADE DO TRABALHO ENTRE PESCADORES ARTESANAIS}, volume={17}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/45048}, abstractNote={<p>As relações socioculturais e econômicas, em alguns grupos de pescadores artesanais, não colocam como entes antagônicos trabalho e tempo livre. Do contrário, tais relações celebram aproximações entre saber-fazer pesqueiro, lazer e vida, formando e conformando um todo societário. Inseridos nesse quadro, estão os pescadores artesanais do mar-de-fora da praia de Suape, no município do Cabo de Santo Agostinho, litoral sul de Pernambuco, distante a 50 km de Recife.  Este artigo busca desvelar a mencionada moral do trabalho e do tempo livre em seu fazer cotidiano entre os pescadores desta Praia, com base na pesquisa etnográfica e na história de vida de 13 pescadores. No geral, identificou-se que há uma moral do trabalho que se confunde à moral do tempo livre, pois o cerceamento de uma delas representa limites a outra. Assim, para esses homens, definir o que é um ser liberto ou cativo liga-se ao encontro indissociável, em termos práticos e simbólicos, entre as referidas morais, o que é essencial para classificar o fazer-se pescador artesanal em seu sentido pleno fundamentada na desnecessidade do trabalho.</p>}, number={38}, journal={Sociologias}, author={Ramalho, Cristiano Wellington Noberto}, year={2015}, month={jan.} }