O significante “negro” e a pós-africanidade: a diáspora haitiana em Miami
Palavras-chave:
Negritude. Autopercepção. Classificações raciais. Identidade.Resumo
Como os indivíduos negros contemporâneos navegam em sistemas classificatórios raciais diversos, dependentes das “fronteiras de significados” – “linhas de cor”, de contextos sociais e lugares de residência, linguísticos e culturais? Como
se vivencia o “cruzamento” de afiliações grupais entre aqueles que, por exemplo, autopercebem-se negros e que também fazem parte da diáspora de haitianos em Miami? O presente trabalho procura dar resposta a estas interrogações, considerando, como hipótese inicial, que a identificação com “o negro” dentre uma heterogênea população parece estar pautada, por um lado, pela “indiferença” crescente ao discurso da africanidade (enquanto apelativo para a elaboração identitária e política) e, pelo outro, pela constatação de que são as diferentes situações
de conflito vivenciadas por cada indivíduo as constitutivas fundamentais da autopercepção e “reconhecimento” como indivíduo negro.
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