A degradação social do trabalho e da natureza no contexto da monocultura canavieira paulista

Autores

  • Maria Aparecida Moraes Silva Universidade Estadual Paulista
  • Rodrigo Constante Martins Universidade Federal de São Carlos

Palavras-chave:

Trabalho Rural, Agricultura e Meio Ambiente, Trabalho e Meio Ambiente

Resumo

O objetivo deste artigo é discutir a dinâmica sócio-ambiental da moderna agricultura sucroalcooleira. O texto desenvolve uma análise concreta do fenômeno do agronegócio, resgatando as relações significativas que lhe dão sentido concreto - isto é, que lhe conferem posição compreensiva na unidade do diverso. Para tanto, são abordadas as dimensões de exploração do trabalho social e dos recursos naturais no âmbito deste fenômeno - com ênfase no caso da região de Ribeirão Preto, interior do Estado de São Paulo. As conclusões do estudo indicam: a) as relações autoritárias que compõem o fenômeno estudado, próximas daquelas descritas por M. Weber em sua interpretação do capitalismo Junker alemão e; b) a necessidade de articulação das esferas social e ambiental nas análises dos processos de acumulação no campo, desvendando as dimensões materiais e simbólicas que amparam a modernização conservadora representada pelo agronegócio no Brasil.

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Biografia do Autor

Maria Aparecida Moraes Silva, Universidade Estadual Paulista

Rodrigo Constante Martins, Universidade Federal de São Carlos

Sociólogo. Doutor em Ciências da Engenharia Ambiental (área: sociologia ambiental) pela USP, com pós-doutorado em Sociologia pela École de Hautes Études en Sciences Sociales de Paris. É Professor do Programa de Pós-graduação em Sociologia da UFSCar.

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Como Citar

MORAES SILVA, M. A.; MARTINS, R. C. A degradação social do trabalho e da natureza no contexto da monocultura canavieira paulista. Sociologias, [S. l.], n. 24, 2010. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/sociologias/article/view/14968. Acesso em: 29 mar. 2024.