Monitoração eletrônica e recidivismo criminal
uma análise da literatura
DOI:
https://doi.org/10.1590/18070337-118301Palavras-chave:
crime, monitoração eletrônica, grupos controle, reincidênciaResumo
O uso da monitoração eletrônica (ME) pelo sistema de justiça criminal brasileiro vem se expandindo desde o final da primeira década do novo milênio e a sua aplicação está hoje presente em todos os estados da federação. Muitas polêmicas cercam a utilização da ME no Brasil e no mundo, estando no centro dos debates o seu potencial desencarcerador, o estigma que vitima as pessoas monitoradas, o direito à privacidade, e o seu papel na redução da reincidência e na reabilitação de infratores. Este artigo trata da relação entre monitoração eletrônica e reincidência criminal, apresentando os fundamentos teóricos utilizados por aqueles que defendem o potencial da ME em reduzir a reincidência e os achados de principais investigações internacionais que avaliaram a reincidência de pessoas monitoradas por meio de estudos de caso-controle publicados no período de 2001 a 2021. Os achados apontam estudos pouco abrangentes, que monitoraram o recidivismo dos participantes por tempo limitado. Os resultados são divergentes e não sustentam a afirmação genérica de que a monitoração eletrônica reduz a recidiva criminal.
Downloads
Referências
ADORNO, Sérgio; BORDINI, Eliana. Reincidência e reincidentes penitenciários em São Paulo, 1974-1985. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 9, n. 3, p. 70-94, 1989.
ADORNO, Sérgio; DIAS, Camila N. Articulação entre o mundo interno e externo às instituições prisionais: questões para a construção de um novo paradigma no domínio da sociologia das prisões. In: ENCONTRO ANUAL DA ANPOCS, 37, 2013, Águas de Lindóia. Anais [...]. São Paulo: ANPOCS, 2013.
ADORNO, Sérgio; SALLA, Fernando. Criminalidade organizada nas prisões e os ataques do PCC. Estudos avançados, v. 21, n. 61, p. 7-29, 2007. https://doi.org/10.1590/S0103-40142007000300002
AGNEW, Robert. Building on the foundation of general strain theory: specifying the types of strain most likely to lead to crime and delinquency. Journal of Research in Crime and Delinquency, v. 38, n. 4, p. 319-361, 2001. http://dx.doi.org/10.1177/0022427801038004001
AGNEW, Robert. Foundation for a general strain theory of crime and delinquency. Criminology, n. 30, p. 47-88, 1992. https://doi.org/10.1111/j.1745-9125.1992.tb01093.x
ALMEIDA, Vinicius. Carreiras criminais, continuidade heterotípica e genocídio: os problemas estatísticos e estruturais da reincidência no Brasil. Boletim IBCCRIM, n. 306, p. 15-16, 2018. Disponível em: https://www.ibccrim.org.br/noticias/exibir/6870/
ALÓS, Ramon; ESTEBAN, Fernando; JÓDAR, Pere; MIGUÉLEZ, Fausto. Effects of prison work programmes on the employability of ex-prisoners. European Journal of Criminology, v. 12, n. 1, p. 35-50, 2014. https://doi.org/10.1177/1477370814538776
APEL Robert. The effects of jail and prison confinement on cohabitation and marriage. The ANNALS of the American Academy of Political and Social Science, v. 665, n. 1, p. 103-126, 2016. https://doi.org/10.1177/0002716216629360
ALVARENGA, Leo J. R. Liberdade vigiada: reflexões sobre o monitoramento eletrônico no Brasil. Revista Acadêmica Escola Superior do Ministério Público do Ceará, v. 9, n. 1, p. 107-129, 2017. https://doi.org/10.54275/raesmpce.v9i1.6
ALVAREZ, Marcos C.; SALLA, Fernando; DIAS, Camila N. Das comissões de solidariedade ao primeiro comando da capital em São Paulo. Tempo Social, v. 25, n. 1, p. 61-82, 2013. https://doi.org/10.1590/S0103-20702013000100004
ANDERSEN; Sinove N.; TELLE; Kjetil. Electronic monitoring and recidivism. Quasi-experimental evidence from Norway. Statistics Norway, Discussion Papers, n. 844, ago. 2016.
AUTY, Katherine; LIEBLING, Alison. Exploring the relationship between prison social climate and reoffending. Justice Quarterly, v. 37, n. 2, p. 358-381, 2020. https://doi.org/10.1080/07418825.2018.1538421
BAKER, Melissa. Electronic monitoring. In: BOSWORTH, M. F. (ed.). Encyclopedia of prisons and correctional facilities. Thousand Oaks: Sage, 2005. p. 283-285.
BALES, William et al. A quantitative and qualitative assessment of electronic monitoring. [Relatório]. Washington: U.S. Department of Justice, 2010. Disponível em: https://www.ojp.gov/pdffiles1/nij/grants/230530.pdf
BARBOSA, Antonio R. Grade de ferro? Corrente de ouro! Circulação e relações no meio prisional. Tempo Social, v. 25, n. 1, p. 107-129, 2013. https://doi.org/10.1590/S0103-20702013000100006
BEIJERSBERGEN, Karin A.; DIRKZWAGER, Anja J. E.; NIEUWBEERTA, Paul. Reoffending after release: does procedural justice during imprisonment matter? Criminal Justice and Behavior, v. 43, n. 1, p. 63-82, 2016. https://doi.org/10.1177/0093854815609643
BELUR, Jyoti; THORNTON, Amy; TOMPSON, Lisa; MANNING, Matthew; SIDEBOTTOM, Aiden; BOWERS, Kate. A systematic review of the effectiveness of the electronic monitoring of offenders. Journal of Criminal Justice, v. 68, 2020.
BLACK, Matt; SMITH, Russel G. Electronic monitoring and the criminal justice system. Trends and Issues in Crime and Criminal Justice, v. 254, p. 1-6, 2003.
BOTTINO; Thiago, PRATES Fernanda. Notas sobre a política de monitoração eletrônica no estado do Rio de Janeiro. Revista Brasileira de Direito Processual Penal, v. 3, n. 2. p. 719-746, 2017. https://doi.org/10.22197/rbdpp.v3i2.68
BOTTOS; Shauna. An overview of electronic monitoring in corrections: the issues and implications. Research report n. R-182. Ottawa: Correctional Service of Canada. 2007. Disponível em: https://publications.gc.ca/collections/collection_2010/scc-csc/PS83-3-182-eng.pdf
BRANTINGHAM, Paul J; BRANTINGHAM, Patricia L. Crime pattern theory. In: WORTLEY R.; TOWNSLEY, M. (ed.). Environmental criminology and crime analysis. Portland: Willan Publishing, 2016. p. 78-93.
BRASIL. Lei nº 12.403, de 4 de maio de 2011. Altera dispositivos do Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal, relativos à prisão processual, fiança, liberdade provisória, demais medidas cautelares, e dá outras providências. Brasília: Presidência da República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2011/Lei/L12403.htm
BRASIL. Lei nº 12.258, de 15 de junho de 2010. Altera o Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 (Código Penal), e a Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 (Lei de Execução Penal), para prever a possibilidade de utilização de equipamento de vigilância indireta pelo condenado nos casos em que especifica. Brasília: Presidência da República, 2010a. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/lei/l12258.htm
BRASIL. Decreto nº 7.627, de 24 de novembro de 2011. Regulamenta a monitoração eletrônica de pessoas prevista no Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941 - Código de Processo Penal, e na Lei nº 7.210, de 11 de julho de 1984 - Lei de Execução Penal. Brasília: Presidência da República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/decreto/d7627.htm
BRASIL. Lei Maria da Penha. Lei n. 11.340/2006. Coíbe a violência doméstica e familiar contra a mulher. Brasília: Presidência da República, 2006.
BRASIL. Lei 7.210, de 11 de julho de 1984. Institui a Lei de Execução Penal. Brasília: Presidência da República, 1984. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm
BRASIL. Decreto-lei n. 3.689, de 3 de outubro de 1941. Código de processo penal, 1941. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del3689.htm
CAMPELLO, Ricardo U. O carcereiro de si mesmo. Tempo Social, v. 31, n. 3, p. 81-97, 2019. https://doi.org/10.11606/0103-2070.ts.2019.161057
CAMPELLO, Ricardo U. A implementação do monitoramento eletrônico no Brasil. Parecer elaborado no âmbito do Programa Justiça Sem Muros do Instituto Terra, Trabalho e Cidadania. São Paulo: ITTC, 2015.
CAPDEVILA, Manoel; PUIG, Marta F. Tasa de reincidencia penitenciaria 2008. Barcelona: Àmbit social i criminològic, 2009. Disponível em: http://cejfe.gencat.cat/web/.content/home/recerca/cataleg/crono/2009/taxaReincidencia2008_ES.pdf
CHEN; Keith, SHAPIRO; Jesse M. Do harsher prison conditions reduce recidivism? A discontinuity-based approach. American Law and Economics Review, v. 9, n. 1, p. 1-29, 2007. https://doi.org/10.1093/aler/ahm006
CLEMMER, Donald. The prison community. 2. ed. Chicago: Holt, Rinehart and Winston, 1958.
COELHO, Harnoldo. et al. Soroprevalência da infecção pelo vírus da Hepatite B em uma prisão brasileira. Revista Brasileira de Epidemiologia, São Paulo, v. 12, n. 2, p. 124-131, jun. 2009. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2009000200003
CONSTANTINO; Patrícia, ASSIS; Simone G, PINTO; Liana W. O impacto da prisão na saúde mental dos presos do estado do Rio de Janeiro, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, v. 21, p. 2089-2100, 2016. https://doi.org/10.1590/1413-81232015217.01222016
CORNISH, Derick B.; CLARKE, Ronald V. The reasoning criminal: rational choice perspectives on offending. Londres: Springer-Verlag, 1986.
DECI, Edward L.; RYAN, Richard M. The “what” and “why” of goal pursuits: human needs and the self-determination of behavior. Psychological Inquiry, v. 11, n. 4, p. 227-268, 2000. https://doi.org/10.1207/S15327965PLI1104_01
DI TELLA, Rafael; SCHARGRODSKY, Ernesto. Criminal recidivism after prison and electronic monitoring. Journal of Political Economy, v. 121, n. 1, p. 28-73, 2013. https://doi.org/10.1086/669786
DRAGO, Francesco; GALBIATI, Roberto; VERTOVA, Pietro. Prison conditions and recidivism. American Law and Economics Review, v. 13, n. 1, p. 103-130, 2011.
FALLESEN, Peter; ANDERSEN, Lars H. Explaining the consequences of imprisonment for union formation and dissolution in Denmark. Journal of Policy Anaysis and Management, v. 36, n. 1, p. 154-177, 2017. https://doi.org/10.1002/pam.21933
FORUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA – FBSP. Anuário Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: FBSP, 2020. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/anuario-14/.
FELSON, Marcus; CLARKE, Ronald V. Opportunity makes the thief: practical theory for crime prevention. Police Research Series Paper 98. Londres: Home Office, 1998.
FERREIRA, Angelita R. Crime-prisão-liberdade-crime: o círculo perverso da reincidência no crime. Serviço Social & Sociedade, n. 107, p. 509-534, 2011. https://doi.org/10.1590/S0101-66282011000300008
FINN, Mary A.; MUIRHEAD-STEVES, Suzanne. The effectiveness of electronic monitoring with violent male parolees. Justice Quarterly, v. 19, n. 2, p. 293-312, 2002. https://doi.org/10.1080/07418820200095251
GARLAND, David. The culture of control: crime and social order in contemporary society. Chicago: University of Chicago Press, 2001.
GIES, Stephen V. et al. Monitoring high-risk sex offenders with GPS technology: an evaluation of the California Supervision Program, Final Report. Washington: U.S. Department of Justice, 2012.
GOFFMAN, Erving. Manicômios, prisões e conventos. Tradução de Dante Moreira. Leite. 7. ed. São Paulo: Editora Perspectiva, 2001.
HAGAN, John; FOSTER, Holly. Children of the American prison generation: the paradoxical “spillover” school effects of incarcerating mothers. Law & Society Review, v. 46, n. 1, p. 37-69, 2012.
HIRSCHI, Travis. On the compatibility of rational choice and social control theories of crime. In: CORNISH, D. B.; CLARKE, R. V. (ed.). The reasoning criminal: rational choice perspectives on offending. Nova York: Springer, 1986. p. 105-118.
HSIEH, Mingh-Li; HAMILTON, Zachary; ZGOBA, Kristen M. Prison experience and reoffending: exploring the relationship between prison terms, institutional treatment, infractions, and recidivism for sex offenders. Sexual Abuse, v. 30, n. 5, p. 556-575, 2018. https://doi.org/10.1177/1079063216681562
INSTITUTO DE PESQUISA ECONÔMICA APLICADA – IPEA. Reincidência criminal no Brasil. Relatório final de atividades da pesquisa sobre reincidência criminal. Acordo de Cooperação Técnica entre o Conselho Nacional de Justiça e o IPEA. Brasília: IPEA, 2015.
KILLIAS, Martin; GILLIÉRON, Gwladys; KISSLING, Izumi; VILLETTAZ, Patrice. Community service versus electronic monitoring—what works better? Results of a randomized trial. The British Journal of Criminology, v. 50, n. 6, p. 1155-1170, 2010.
LARSEN, Britt Ø. Educational outcomes after serving with electronic monitoring. Results from a natural experiment. Journal of Quantitative Criminology, v. 3, n. 1, p. 157-178, 2017. https://doi.org/10.1007/s10940-016-9287-8
LAUB; John H, SAMPSON; Robert J. Understanding desistance from crime. Crime and Justice, n. 28, p. 1-69, 2001.
LEMGRUBER, Julita. Reincidência e reincidentes penitenciários no sistema penal do Estado do Rio de Janeiro. Revista da Escola de Serviço Penitenciário do Rio Grande do Sul, v. 1, n. 2, p. 45-76, 1989.
MANSO, Bruno. P; DIAS, Camila. N. PCC, sistema prisional e gestão do novo mundo do crime no Brasil. Revista Brasileira de Segurança Pública, v. 11, n. 2, p. 10-29, 2017.
MANSO, Bruno P; DIAS, Camila N. A guerra: a ascensão do PCC e o mundo do crime no Brasil. São Paulo: Todavia, 2018.
MARIATH, Carlos R. Monitoramento eletrônico: liberdade vigiada. Revista Jus Navigandi, n. 2601, 2010. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/17196
MARIÑO, Juan Mario F. Análise comparativa dos efeitos da base socioeconômica, dos tipos de crime e das condições de prisão na reincidência criminal. Sociologias, n. 8, p. 220-244, 2002. https://doi.org/10.1590/S1517-45222002000200010
MARKLUND, Frederik; HOLMBERG, Stina. Effects of early release from prison using electronic tagging in Sweden. Journal of Experimental Criminology, v. 5, p. 41-46, 2009. http://dx.doi.org/10.1007/s11292-008-9064-2
MEUER, Katharina; WOESSNER, Gunda. Does electronic monitoring as a means of release preparation reduce subsequent recidivism? A randomized controlled trial in Germany. European Journal of Criminology, v. 17, n. 5, p. 563-584, 2020. https://doi.org/10.1177/1477370818809663
MONNERY, Benjamin; HENNEGUELLE, Anais; KENSEY, Annie. Better at home than in prison? The effects of electronic monitoring on recidivism in France. Journal of Law and Economics, v. 59, n.3, p. 629-667, 2016. https://doi.org/10.1086/690005
MURPHY, Kristina; TYLER, Tom R.; CURTIS, Amy. Nurturing regulatory compliance: is procedural justice effective when people question the legitimacy of the law? Regulation & Governance, v. 3, p. 1-26, 2009. https://doi.org/10.1111/j.1748-5991.2009.01043.x
NELLIS, Mike. The electronic monitoring of offenders in England and Wales: recent developments and future prospects. The British Journal of Criminology, v. 31, n. 2, p. 165-185, 1991. https://doi.org/10.1093/oxfordjournals.bjc.a048096
NOGUEIRA, Péricles A.; ABRAHÃO, Regina M. C. M. A infecção tuberculosa e o tempo de prisão da população carcerária dos Distritos Policiais da zona oeste da cidade de São Paulo. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 12, p. 30-38, 2009. https://doi.org/10.1590/S1415-790X2009000100004
PADGETT, Katy; BALES, William; BLOMBERG, Thomas. Under surveillance. An empirical test of the effectiveness and consequences of electronic monitoring. Criminology & Public Policy, v. 5, n. 1, p. 61-91, 2006. https://doi.org/10.1111/j.1745-9133.2006.00102.x
PATERNOSTER, Ray; BACHMAN, Ronet. Perceptual Deterrence Theory. In: CULLEN, F. T.; WILCOX, P. (ed.). The Oxford Handbook of Criminological Theory. Oxford : Oxford University Press, 2012.
PIMENTA Izabella L. Modelo de gestão para monitoração eletrônica de pessoas. Informativo para o Sistema de Justiça. Brasília: Conselho Nacional de Justiça, 2020. [recurso eletrônico]
PIMENTA Izabella L. Nem benefício, nem regalia: práticas e arbitrariedades nos serviços de monitoração eletrônica de pessoas no Brasil. In: DE VITTO, R; DAUFEMB, A. V. (org.). Para além da prisão: reflexões e propostas para uma nova política penal no Brasil. Belo Horizonte: Letramento, 2018.
PIMENTA, Izabella L. Manual de gestão para a política de monitoração eletrônica de pessoas. Brasília: DEPEN/PNUD, 2017.
PIMENTA, Victor M.; PIMENTA, Izabella L.; DONEDA, Danilo C. M. Onde eles estavam na hora do crime? Revista Brasileira de Segurança Pública, v. 13, n. 1, p. 59-75, 2019. http://dx.doi.org/10.31060/rbsp.2019.v13.n1.891
PIMENTA, Vitor M.; ZACKSESKI, Cristina M. Corpo delito: monitoração eletrônica para além da (des)ilusão. In: MACHADO, B. A. et al. (org.). Criminologia e cinema: semânticas do castigo. 1. ed. São Paulo: Marcial Pons, 2018. Vol. 1, p. 142-164.
RANGEL, Flávio M.; BICALHO, Pedro P. G. Superlotação das prisões brasileiras: operador político da racionalidade contemporânea. Estudos de Psicologia, v. 21, n. 4, p. 415-423, 2016. https://doi.org/10.5935/1678-4669.20160040
RENZEMA, Marc; MAYO-WILSON, Evan. Can electronic monitoring reduce crime for moderate to high-risk offenders? Journal of Experimental Criminology, v. 1, p. 215-237, 2005. https://doi.org/10.1007/s11292-005-1615-1
ROBERTSON, Peter D.; BARNAO, Mary T.; WARD, Tony. Rehabilitation frameworks in forensic mental health. Aggression and Violent Behavior, v. 16, n. 6, p. 472-484, 2011. http://dx.doi.org/10.1016/j.avb.2011.03.003
RUDNICKI, Dani. Comida e direitos humanos no presídio central de Porto Alegre. Revista Direito GV, v. 7, v. 2, p. 515-538, 2011. https://doi.org/10.1590/S1808-24322011000200007
SAMPSON, Robert J.; LAUB, John H. Crime in the making: pathways and turning points through life. Cambridge: Harvard University Press, 1993.
SANTOS, Thandara (org.). Levantamento Nacional de Informações penitenciárias: INFOPEN. Brasília: Ministério da Justiça e Segurança Pública, 2017.
SAPORI, Luiz F.; SANTOS, Roberta F.; WAN DER MAAS, Lucas. Fatores sociais determinantes da reincidência criminal no Brasil: o caso de Minas Gerais. Revista Brasileira de Ciências Sociais, v. 32, n. 94, 2017. https://doi.org/10.17666/329409/2017
SHERMAN, Lawrence; SMITH, Douglas A.; SCHMIDT, Janell D.; ROGAN, Dennis P. Crime, punishment and stake in conformity: legal and informal control of domestic Violence. American Sociological Review, v. 57, n. 5, p. 680-690, 1992. https://doi.org/10.2307/2095921
SOUZA, Rafaelle Lopes. Controle e punição: a monitoração eletrônica em minas gerais. 2019. 162 f. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2019.
SUNSHINE, Jason; TYLER, Tom R. The role of procedural justice and legitimacy in shaping public support for policing. Law & Society Review, v. 37, n. 3, p. 513-48, 2003.
TURNER, Susan; CHAMBERLAIN, Alyssa W.; JANNETTA, Jesse; HESS, James. Does GPS improve recidivism among high risk sex offenders? Outcomes for California’s GPS pilot for high risk sex offender parolees. Victims & Offenders, Policy, and Practice, v. 10, n. 1, p. 1-28, 2015. https://doi.org/10.1080/15564886.2014.953236
TURNEY, Kristen; WILDEMAN, Christophen; SCHNITTKER, Jason. As fathers and felons: explaining the effects of current and recent incarceration on major depression. Journal of Health and Social Behavior, v. 53, n. 4, p. 465-481, 2012. https://doi.org/10.1177/0022146512462400
TYLER, Tom R; JACKSON, Jonathan. Popular legitimacy and the exercise of legal authority: Motivating compliance, cooperation, and engagement. Psychology, Public Policy, and Law, v. 20, n. 1, p. 78-95, 2014. https://psycnet.apa.org/doi/10.1037/a0034514
VARELLA, Dráuzio. Prisioneiras. São Paulo: Companhia das Letras, 2017
WALDFOGEL Joel. The effect of criminal conviction on income and the trust reposed in the workmen. Journal of Human Resources, v. 29, n. 1, p. 62-81, 1994. https://doi.org/10.2307/146056
WARD, Tony; MANN, Ruth E.; GANNON, Theresa A. The good lives model of offender rehabilitation: clinical implications. Aggression and Violent Behavior, v. 12, p. 87-107, 2007. https://doi.org/10.1016/j.avb.2006.03.004
WESTERN, Bruce; KLING, Jeffrey; WEIMAN, David. The labor market consequences of incarceration. Crime & Delinquency, v. 47, n. 3, p. 410-427, 2001.
WORRALL, Anne. Community sentences. In: MCLAUGHLIN, E; MUNCHIE, J. (ed.). The SAGE dictionary of Criminology. Londres: Sage, 2001. p. 44-45.
YEH, Stuart S. Cost–benefit analysis of reducing crime through electronic monitoring of parolees and probationers. Journal of Criminal Justice, v. 38, n. 5, p. 1090-1096, 2010.
ZACKSESKI, Cristina; MACIEL, Wellinton C. Vigilância eletrônica e mecanismos de controle de liberdade: elementos para reflexão. Revista da EMERJ, v. 18, p. 459-466, 2015.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Andréa Maria Silveira

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Licença Creative Commons Attribution que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.