PERSPECTIVAS DISCENTES DAS METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO EM SAÚDE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.54909/sp.v6i2.128395

Palavras-chave:

Educação Superior, Sistema de Aprendizagem em Saúde, Aprendizagem Baseada em Problemas, Currículo

Resumo

As Metodologias Ativas de Ensino-Aprendizagem (MAEA) são estratégias de inovação
curricular que privilegiam o protagonismo do aluno. Neste estudo, objetivou-se investigar as MAEA sob a percepção de discentes da área da saúde. Trata-se de estudo transversal, com abordagem descritiva, realizado por meio de questionários semiestruturados
distribuídos a estudantes de oito cursos da Universidade Federal de Sergipe (UFS), campus Lagarto, de fevereiro de 2018 a junho de 2019. Os dados foram analisados de forma
descritiva por meio do software Excel (Microsoft®) e STATA. Participaram desta pesquisa 412 (25%) discentes, 42,5% (n=175) estava no ciclo comum/básico (I ciclo). Quanto a
satisfação com o ensino, 77% (n=317) dos estudantes relataram que ao menos um dos
módulos com MAEA deveria ter outra metodologia de ensino, e 30,3% (n=122) referiram
que provavelmente ou com certeza mudariam de curso; 25,1% (n=102) referiram que
provavelmente ou com certeza mudariam de instituição de ensino. Na análise por módulo curricular, o módulo Tutorial que utiliza o PBL foi apontado como aquele que mais
influencia na geração de tensão, ansiedade e estresse. O módulo de PEC baseado na
problematização influenciou de forma mais prevalente aspectos de Humanização e Criticidade. Habilidades, módulo mais diverso em MAEA, foi o que apresentou maior prevalência de elevada contribuição para formação profissional. Os resultados demonstraram
percepções diversas sobre as MAEA na educação superior indicando a importância de
mais estudos sobre as práticas pedagógicas na formação em saúde, e a necessidade de
reflexão institucional e docente sobre a aplicabilidade das MAEA.

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Biografia do Autor

Luiz Eduardo Oliveira Matos, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Farmacêutico, Universidade Federal de Sergipe (UFS). Pesquisador no Núcleo Transdisciplinar de Estudos em Saúde Coletiva (NUTESC). Residente no Programa Multiprofissional de Pós-Graduação em Atenção Hospitalar à Saúde (HUL/UFS/EBSERH), Hospital Universitário de Lagarto, UFS, Lagarto, Sergipe, Brasil

Márcia Schott, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Doutora em Educação pela Universidade Estadual de Campinas. Mestre em Saúde Pública pela Escola Nacional de Saúde Pública/FIOCRUZ. Pesquisadora no Núcleo Transdisciplinar de Estudos em Saúde Coletiva (NUTESC). Docente no Departamento de Educação em Saúde da Universidade Federal de Sergipe, campus universitário Professor Antônio Garcia Filho, Lagarto, Sergipe, Brasil

Renata Jardim, Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Doutora e Mestre em Saúde Pública pela Universidade Federal de Minas Gerais. Pesquisadora no Núcleo Transdisciplinar de Estudos em Saúde Coletiva (NUTESC). Docente no Departamento de Educação em Saúde da Universidade Federal de Sergipe (UFS), campus universitário Professor Antônio Garcia Filho, Lagarto, Sergipe, Brasil

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Publicado

2023-01-15

Como Citar

MATOS, L. E. O.; SCHOTT, M.; JARDIM, R. PERSPECTIVAS DISCENTES DAS METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA FORMAÇÃO EM SAÚDE. Saberes Plurais Educação na Saúde, [S. l.], v. 6, n. 2, 2023. DOI: 10.54909/sp.v6i2.128395. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/saberesplurais/article/view/128395. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos originais