O reflexo da seletividade do sistema de justiça criminal na composição dos bancos de perfis genéticos

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22456/0104-6594.124895

Resumo

O presente artigo analisa os impactos dos bancos de perfis genéticos sobre minorias sobrerrepresentadas no sistema de justiça criminal brasileiro. O objetivo é investigar de que maneira essa tecnologia reforça o controle penal de grupos já marginalizados nesse sistema. Para esse fim, inicialmente são examinados os critérios das políticas de coletas de DNA na criação suspeitos, bem como os reflexos dessas políticas em minorias desproporcionalmente representadas no sistema de justiça criminal. Na sequência, são abordadas as possibilidades de políticas mais inclusivas de coletas de DNA para, enfim, discutir os impactos do policiamento genético no projeto de seletividade que os bancos tendem a reproduzir na construção de suspeitos racializados. A pesquisa é exploratória, mediante técnica de pesquisa bibliográfica e documental, por intermédio de uma abordagem qualitativa, com análise teórico-narrativa. Ao final, os resultados indicaram que os bancos de perfis genéticos reforçam o controle penal de jovens, negros e pobres ao (re)estigmatizá-los e mantê-los como alvos principais do sistema de justiça criminal, que inevitavelmente refletem as disparidades da criminalização secundária em sua composição. Diante disso, argumenta-se que os debates atinentes à política de coleta de DNA para fins de identificação criminal e armazenamento em bancos de perfis genéticos devem incluir o impacto desproporcional em minorias racialmente criminalizadas.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Deise dos Santos Nascimento, Universidade Federal do Paraná

Doutoranda (2022) e Mestre pelo PPGD-UFPR (2019-2021). Especialista em Direito Penal Econômico e Europeu pelo IDPEE-FDUC (2016). Advogada.

Clara Maria Roman Borges, Universidade Federal do Paraná

Mestre (2001) e Doutora (2005) pelo PPGD-UFPR. Professora Associada III do Departamento de Direito Penal e Processual Penal da UFPR. Professora do PPGD-UFPR. Pesquisadora convidada do Max-Planck Institute für europäische Rechtsgeschichte.

Referências

ABDALLA-FILHO, Elias; SANTANA, Célia Maria Marques de. Banco Nacional de Perfis Genéticos Criminal: uma discussão bioética. Revista Brasileira de Bioética, v. 8, p. 31-46, 2012.

ADORNO, Sérgio. Racismo, criminalidade violenta e justiça penal: réus brancos e negros em perspectiva comparativa. Revista Estudos Históricos, v. 9, p. 283-300, 1996.

ADORNO, Sérgio. Discriminação racial e justiça criminal em São Paulo. Novos estudos CEBRAP, v. 43, p. 45-63, 1995.

AHURIRI-DRISCOLL, Annabel; TAURI, Juan; VETH, Johanna. Māori views of forensic DNA evidence: an instrument of justice or criminalizing technology?. New Genetics and Soci-ety, p. 1-18. 2020.

ALKAMARA. KUWAIT: Constitutional Court Rules Against DNA Law in Move to Protect Right to Privacy. 11.10.2017. Disponível em: <https://www.alkarama.org/en/articles/kuwait-constitutional-court-rules-against-dna-law-move-protect-right-privacy>. Acesso em: 1 mar. 2021.

ALMEIDA, Silvio. Racismo estrutural. São Paulo: Jandaíra, 2020.

ANKER, Anne Sofie Tegner; DOLEAC, Jennifer L.; LANDERSØ, Rasmus. The effects of DNA databases on the deterrence and detection of offenders. American Economic Journal: Applied Economics, p. 194-225, 2017.

ANDRADE, Vera Regina Pereira de. A ilusão de segurança jurídica: do controle da violência à violência do controle penal. 3 ed. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2015.

DIRKS, Emile; LEIBOLD, James. Genomic surveillance: Inside China’s DNA dragnet. AS-PI, Policy Brief, n. 34, 2020.

BARATTA, Alessandro. Criminologia crítica e crítica do direito penal: introdução à sociologia do direito penal. 6 ed. Rio de Janeiro: Revan, 2002.

BATISTA, Vera Malaguti. O medo na cidade do Rio de Janeiro. 2 ed. Rio de Janeiro: Revan, 2003.

BATISTA, Vera Malaguti. Difíceis ganhos fáceis: Drogas e juventude pobre no Rio de Janeiro. 2 ed. Rio de Janeiro: Revan, 2016.

BORGES, Juliana. Encarceramento em massa. São Paulo: Jandaíra, 2020.

BORGES, Clara Maria Roman.; NASCIMENTO, Deise dos Santos. Sistema Penal, Normalização e Banco de dados de perfis genéticos. In: SCHIOCCHET, Taysa; GARRIDO, Rodrigo Grazinolli. (Org.). Bancos de perfis genéticos para fins de persecução criminal: práticas periciais e impactos jurídico-sociais (I). 1 ed. Rio de Janeiro: Multifoco, 2018. p. 47-68.

BORTOLOZZI JUNIOR, Flávio. Resistir para re-existir: criminologia (d) e resistência diante do governamento necropolítico das drogas. Belo Horizonte: Editora D’Plácido, 2019.

CHOW-WHITE, Peter A., DUSTER, Troy. Do Health and Forensic DNA Databases Increase Racial Disparities?. PLoS Med, v. 8, p. 1-3, 2011.

COELHO, Edmundo Campos. A criminalização da marginalidade e a marginalização da criminalidade. Revista de administração Pública, v. 12, p. 139-161, 1978.

COLE, Simon A.; LYNCH, Michael. The social and legal construction of suspects. Annu. Rev. Law Soc. Sci, v. 2, p. 39-60, 2006.

COLE, Simon A. How much justice can technology afford? The impact of DNA technology on equal criminal justice. Science and Public Policy, v. 34, p. 95-107, 2007.

CONROY, Amy. E-racing the Genetic Family Tree: A Critical Race Analysis of the Impact of Familial DNA Searching on Canada's Aboriginal Peoples. Tese de Doutorado. Université d'Ottawa/University of Ottawa, 2016.

DE MOOR, Sabine. Forensic DNA databases as data sources for criminological research. 2018. 206 f. Tese de Doutorado – Faculty of Law and Criminology, Ghent University, Ghent, 2018.

DOLEAC, Jennifer L. The Effects of DNA Databases on Crime. American Economic Jour-nal: Applied Economics, v. 9, p. 165-201, 2017.

DOMENICI, Thiago; BARCELOS, Iuri. Negros são mais condenados por tráfico e com menos drogas em São Paulo. Pública, 6 de maio de 2019. Disponível em: https://apublica.org/2019/05/negros-sao-mais-condenados-por-trafico-e-com-menos-drogas-em-sao-paulo/ . Acesso em: 01 de dezembro de 2020.

DUSTER, Troy, 'Selective Arrests, an Ever-Expanding DNA Forensic Database, and the Specter of an Early Twenty-First-Century Equivalent of Phrenology'. In: COSTA, Beatriz; PHILIP, Kavita (eds). Tactical Biopolitics: Art, Activism, and Technoscience. Cambridge: MIT press, p. 159-176, 2008.

ENFSI. ENFSI DNA Working Group. DNA Database Management Review and Recommen-dations. Abril, 2017. Disponível em: <https://enfsi.eu/wp-content/uploads/2017/09/DNA-databasemanagement-review-and-recommendatations-april-2017.pdf>. Acesso em: 01 dez. 2020.

EUROPEAN COURT OF HUMAN RIGHTS. Case of S. & Marper vs. The United Kingdom. 12.04.2008. Disponível em: <https://hudoc.echr.coe.int/eng-press#{%22itemid%22:[%22003-2571936-2784147%22]}>. Acesso em:17 dez. 2020.

FLAUZINA, Ana Luiza Pinheiro. Corpo negro caído no chão: o sistema penal e o projeto genocida do Estado brasileiro. 2006. 145 f. Dissertação (Mestrado em Direito) – Universidade de Brasília, Brasília, 2006.

FONSECA, Claudia. Mediações, tipos e figurações: reflexões em torno do uso da tecnologia DNA para identificação criminal. Anuário Antropológico, p. 9-33, 2013.

FORENSIC DNA EDUCATION FOR LAW ENFORCEMENT DECISIONMAKERS. Familial Searching. Genetic Surveillance, cont. Disponível em: <https://projects.nfstc.org/fse/12/12-13.html>. Acesso em: 05 fev. 2021.

FÓRUM BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Visível e Invisível: A vitimização de mulheres no Brasil. 2 ed. 2019. Disponível em: <https://forumseguranca.org.br/publicacoes/>. Acesso em: 04 fev. 2021.

FREDERICK, Bruce. et al. Expanding the Offender Index of the New York State DNA Da-ta Bank. Division of Criminal Justice Services. Albany, Nova York. Janeiro, 2002.

GIAMBERARDINO, André. Comentários à Lei de Execução Penal. Belo Horizonte: CEI, 2018.

GREELY, Henry T. et al. Family ties: the use of DNA offender databases to catch offenders' kin. The Journal of Law, Medicine & Ethics, v. 34, p. 248-262, 2006.

GOV. UK. Home Office. National DNA Database 2009-2011. London, 2012. Disponível em: <https://www.gov.uk/government/collections/dna-database-documents#reports>. Acesso em: 09 fev. 2020.

QUEIJO, Maria Elizabeth. O princípio nemo tenetur se detegere e a coleta de material genético: identificação criminal ou colaboração na produção da prova. Boletim Instituto Brasileiro de Ciências Criminais, v. 21, n. 250, 2013.

HOUSE, John et al. Improving the effectiveness of the national DNA data bank: a considera-tion of the criminal antecedents of predatory sexual offenders. Canadian Journal of Criminol-ogy and Criminal Justice, v. 48, p. 61-75, 2006.

HULSMAN, Louk; CELIS, Jacqueline Bernat de. Penas perdidas, o sistema penal em questão. 3 ed. Belo Horizonte, São Paulo: D’Plácito, 2021.

HULSMAN, Louk. La criminologia crítica y el concepto del delito. Poder y control. Barcelona, p. 119-311, jul./set. 1986.

IPEA. A aplicação de penas e medidas alternativas. Novembro, 2014. Disponível em: <https://apublica.org/wp-content/uploads/2015/02/pesquisa-ipea-provisorios.pdf>. Acesso em: 15 abr. 2021.

JACQUES, Guilherme. Entrevista concedida à Revista Perícia Federal. Brasília, ano XV, n. 46., p. 4-5. jun/2019.

KAYE, David H.; SMITH, Michael E. DNA Identification Databases: Legality, Legitimacy, and the Case for Population-Wide Coverage. Wisconsin Law Review, p. 413-459, 2003.

KAZEMIAN, Lila; PEASE, Ken; FARRINGTON, David P. DNA retention policies: the potential contribution of criminal career research. European Journal of Criminology, v. 8, p. 48-64. 2011.

KRIMSKY, Sheldon; SIMONCELLI, Tania. Genetic justice: DNA data banks, criminal in-vestigations, and civil liberties. Columbia University Press, 2010.

LEARY, Dick, PEASE, Ken. DNA and the Active Criminal Population. Crime Prev. Community Saf, v. 5, p. 7–12, 2003.

LIMA, Hélio Buchmuller. DNA x Criminalidade. Revista Perícia Federal: banco de dados de perfis genéticos – o DNA a serviço da justiça. Brasília, ano IX, n. 26, p. 8-11, jun/2007 a mar/2008.

MACHADO, Helena et al. Vigilância genética, criminalização e coletivização da suspeição. In: GOMES, S. et al. (Eds.). Desigualdades Sociais e Políticas Públicas: Homenagem a Manuel Carlos Silva, Vila Nova de Famalicão: Húmus, 2018. p. 529-548.

MACHADO, Leonardo Marcondes. Constitucionalidade da inclusão e manutenção de perfil genético de condenados por crimes violentos ou por crimes hediondos em banco de dados estatal – Tema 905. IDP. 20.07.2020. (informação verbal).

MURPHY, Erin. Forensic DNA typing. Annual Review of Criminology, v. 1, p. 497-515, 2018.

MURPHY, Erin E. Inside the Cell: The Dark Side of Forensic DNA. PublicAffairs, 2015.

MURPHY, Erin; TONG, Jun H. The racial composition of forensic DNA databases. Calif. L. Rev, v. 108, p. 1847-1911, 2020.

NATIONAL ARCHIVES. DNA-Sample Collection From Immigration Detainees. 2019. Disponível em: <https://www.federalregister.gov/documents/2019/10/22/2019-22877/dna-sample-collection-from-immigration-detainees>. Acesso em: 30 mar. 2021.

NPIA. National DNA Database (NDNAD): Full Equality Impact Assessment. London: Na-tional Policing Improvement Agency, 2009.

NICOLITT, André. WEHRS, Carlos Ribeiro. Intervenções Corporais no Processo Penal e a Nova Identificação Criminal. Lei 12.654/12. 2 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2015.

PACELLI, Eugênio. Curso de Processo Penal. 17. ed. São Paulo: Atlas, 2013.

PAVARINI, Massimo; GIAMBERARDINO, André. Curso de Penalogia e Execução Penal. Florianópolis: Tirant To Blanch, 2018.

PIRES, Thula Rafaela de Oliveira. Do ferro quente ao monitoramento eletrônico: controle, desrespeito e expropriação de corpos negros pelo Estado brasileiro. In: FLAUZINA, Ana (Org.). Discursos negros: legislação penal, política criminal e racismo. Brasília: Brado Negro, 2015. p. 44-82.

PITOMBO, Sérgio Marcos de Moraes. Identificação Criminal e banco de dados genéticos. Revista do Advogado. São Paulo: n. 78, p. 7-12, set-2004.

PRIVACYINTERNATIONAL. Kenyan Court Ruling on Huduma Namba Identity System: the Good, the Bad and the Lessons. 2020. Disponível em: <https://privacyinternational.org/long-read/3373/kenyan-court-ruling-huduma-namba-identity-system-good-bad-and-lessons>. Acesso em: 01 mar. 2021.

ROBERTS, Dorothy. Collateral Consequences, Genetic Surveillance and the New Biopolitics of Race. Howard LJ, v. 54, p. 567-586, 2010.

RODA, Arménio Alberto Rodrigues. O racismo prisional: crítica às políticas carcerárias no extermínio de corpos negros. Revista Direito & Paz, v. 2, p. 189-206, 2020.

ROIG, Rodrigo Duque Estrada. Execução penal: teoria crítica. 3 ed. São Paulo: Saraiva, 2017.

RICE, Alec. Brave New Circuit: Creeping towards DNA Database Dystopia in US v. Wikert. Roger Williams UL Rev, v. 14, p. 691-798, 2009.

RICHTER, Vitor Simonis. Identificação Genética e Crime: a introdução dos bancos de DNA no Brasil. 2016. Tese (Doutorado em Antropologia Social) - Universidade Federal do Rio Grande do Sul, RS. Disponível em: <http://hdl.handle.net/10183/178189>. Acesso em: 8 dez. 2020.

RISHER, Michael T. Racial Disparities in Databanking of DNA Profiles. In: KRIMSKY, Shel-don; SLOAN, Kathleen. Race and the Genetic Revolution: Science, Myth, and Culture, New York Chichester, West Sussex: Columbia University Press. 2011.p. 47-67.

SINHORETTO, Jacqueline. Mapa do encarceramento: os jovens do Brasil. Secretaria Nacional da Juventude, 2015.

SINHORETTO, Jacqueline; AZEVEDO, Rodrigo Ghiringhelli de. Relatório de pesquisa enviado ao CNPQ. Policiamento e relações raciais: estudo comparado sobre formas contemporâneas de controle do crime, 2020. Disponível em: <http://www.gevac.ufscar.br/wp-content/uploads/2020/09/policiamento-ostensivo-rel-raciais-2020.pdf>. Acesso em: 2 mar. 2021.

SINHORETTO, Jacqueline; SILVESTRE, Giane; MELO, Felipe Athayde Lins de. O encarceramento em massa em São Paulo. Tempo social, v. 25, p. 83-106, 2013.

SILVA, Viviani Ghizoni da. MELO E SILVA, Philipe Benoni. MORAIS DA ROSA, Alexandre. Fishing expedition e encontro fortuito na busca e na apreensão: um dilema oculto do processo penal. 2. ed. Florianópolis: Emais, 2022.

SKINNER, David. ‘The NDNAD has no ability in itself to be discriminatory’: Ethnicity and the governance of the UK National DNA Database. Sociology, v. 47, p. 976-992, 2013.

SMITH, Michael E. Let's make the DNA identification database as inclusive as possible. The Journal of Law, Medicine & Ethics, v. 34, p. 385-389, 2006.

SOKHANSANJ, Bahrad A. Beyond protecting genetic privacy: understanding genetic dis-crimination through its disparate impact on racial minorities. Colum. J. Race & L, v. 2, p. 279, 2012.

SOUZA, Jessé. A ralé brasileira: quem é e como vive. 3 ed. São Paulo: Contracorrente, 2020.

STALEY, Kristina. The Police National DNA Database: Balancing Crime Detection, Human Rights and Privacy. UK: GeneWatch, 2005.

TAVARES, Natália Lucero Frias; SANTORO, Antonio Eduardo Ramires. Os impactos do pacote anticrime no Banco Nacional de Perfis Genéticos. Boletim IBCCRIM, São Paulo, v. 28, p. 26-29, mai/2020.

TAVARES, Natália Lucero Frias; GARRIDO, Rodrigo Grazinoli.; SANTORO, Antônio Eduardo Ramires. O Banco de Perfis Genéticos e a Estigmatização Perpétua: uma Análise do art. 9º-A da Lei 7.210/84 à Luz da Criminologia Crítica. Revista Jurídica, v. 4, p. 207-226, 2016.

THE FORENSIC GENETICS POLICY INITIATIVE. Establishing Best Practice for Foren-sic DNA Databases. September, 2017. Acesso em: 15 jan. 2021.

TSELONI, Andromachi, PEASE, Ken. DNA retention after arrest: Balancing privacy inter-ests and public protection. European Journal of Criminology, v. 8, p. 32-47, 2011.

TOWNSLEY, Michael; SMITH, Chloe; PEASE, Ken. First Impressions Count: Serious detec-tions arising from Criminal Justice Samples. Genomics, Society and Policy, v. 2, p. 28-40, 2006.

VARGAS, Joana Domingues. Indivíduos sob suspeita: a cor dos acusados de estupro no fluxo do sistema de justiça criminal. Dados, v. 42, n. 4, p. 729-760, 1999.

WALSH, Simon J.; CURRAN, James M.; BUCKLETON, John S. Modeling forensic DNA database performance. Journal of forensic sciences, v. 55, p. 1174-1183, 2010.

WILLIAMS, Robin; JOHNSON, Paul. Inclusiveness, effectiveness and intrusiveness: issues in the developing uses of DNA profiling in support of criminal investigations. The Journal of Law, Medicine & Ethics, v. 33, p. 545-558, 2005.

WILLIAMS, Robin; JOHNSON, Paul. Circuits of surveillance. Surveillance & society, v. 2. p. 1-14, 2004.

Downloads

Publicado

2022-12-31

Como Citar

NASCIMENTO, D. dos S.; BORGES, C. M. R. O reflexo da seletividade do sistema de justiça criminal na composição dos bancos de perfis genéticos. Revista da Faculdade de Direito da UFRGS, Porto Alegre, n. 50, p. 150–182, 2022. DOI: 10.22456/0104-6594.124895. Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/revfacdir/article/view/124895. Acesso em: 28 mar. 2024.