DETERMINANTES DA REMUNERAÇÃO DOS EXECUTIVOS E SUA RELAÇÃO COM O DESEMPENHO FINANCEIRO DAS COMPANHIAS

Autores

  • Paulo Vitor Souza de Souza Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)
  • Ricardo Lopes Cardoso Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Fundação Getúlio Vargas (FGV)
  • Simone Silva da Cunha Vieira Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Palavras-chave:

Remuneração dos Executivos, Problema da Agencia, Política de Incentivo, Indicadores Financeiros e Não Financeiros

Resumo

Os incentivos financeiros são mecanismos utilizados para se alinhar os objetivos do agente aos do principal. Este estudo objetiva verificar a relação dos determinantes da remuneração executiva com o desempenho financeiro e de mercado das companhias brasileiras de capital aberto listadas na BM&FBovespa. Os dados foram obtidos através de análise dos formulários de referência disponibilizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O estudo classifica-se como exploratório com abordagem quantitativa. Foram encontradas 228 empresas após levantamento das companhias que disponibilizavam essas informações, sendo essa a amostra que compõe a pesquisa. Foi utilizado o teste de regressão linear múltipla, com dados em painel, para testar a relação entre remuneração e desempenho das companhias entre os anos de 2011 a 2013. Foram encontrados fatores financeiros e fatores não financeiros como determinantes da remuneração nas companhias brasileiras de capital aberto. O teste de regressão identificou que há relação positiva e significativa do desempenho financeiro, com as remunerações baseadas em indicadores financeiros e não financeiros, em conjunto, e remunerações baseadas apenas em indicadores não financeiros. O desempenho de mercado não obteve significância estatística com a remuneração dos executivos. Estes resultados evidenciam que planos de incentivos que se baseiam em indicadores financeiros, não alinham os interesses dos agentes aos dos principais. A ausência de resultado entre desempenho de mercado com os sistemas de remuneração afirma que os planos de remuneração não alinham os interesses do principal e agente.

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Biografia do Autor

Paulo Vitor Souza de Souza, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ)

Mestrando do Programa de Pós Graduação em Ciências Contábeis da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Ricardo Lopes Cardoso, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) e Fundação Getúlio Vargas (FGV)

Doutor em Ciências Contábeis pela FEA/USP. Professor da Faculdade de Administração e Finanças da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FAF/UERJ) e da Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas da Fundação Getulio Vargas (EBAPE/FGV).

Simone Silva da Cunha Vieira, Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Doutora em Ciências Contábeis pela FEA/USP. Professora adjunta do PPGCC da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

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Publicado

2017-11-13

Como Citar

Souza, P. V. S. de, Cardoso, R. L., & Vieira, S. S. da C. (2017). DETERMINANTES DA REMUNERAÇÃO DOS EXECUTIVOS E SUA RELAÇÃO COM O DESEMPENHO FINANCEIRO DAS COMPANHIAS. Revista Eletrônica De Administração, 23, 4–28. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/63859