PARIDADE RELATIVA DO PODER DE COMPRA: UMA ANÁLISE EMPÍRICA
Palavras-chave:
Paridade, Cointegração, Taxa de Câmbio, inflação, Longo PrazoResumo
Este trabalho visa testar a existência da validade (na versão relativa) da Paridade do Poder de Compra para a economia brasileira utilizando-se as variáveis: Taxa Real de câmbio (reais por dólares norte-americanos), Índice de Preços por Atacado (IPA) do Brasil e Índice de Preços ao Produtor (IPP) dos Estados Unidos. Os dados coletados possuem uma periodicidade mensal e abrangem o período compreendido entre janeiro de 1990 até dezembro de 2004. O método de análise dos dados empregado foram os testes de hipóteses de raízes unitárias conhecidas como Dickey-Fuller (DF) e Dickey-Fuller Ampliado (ADF), além do teste de hipóteses de co-integração desenvolvido por Engle e Granger. Os resultados auferidos após as estimativas econométricas não confirmam a validade da teoria da Paridade do Poder de Compra (PPC) para o Brasil, no período que fora considerado, em virtude das variáveis coletadas não serem co-integradas usando-se um nível de significância estatística de 5% e 1%, o que garante coerentemente que para o período analisado, tal teoria não é válida para explicar as mudanças da taxa de câmbio real no longo prazo. Além disso, os resultados auferidos nesse trabalho coadunam com os trabalhos desenvolvidos por Zini e Cati (1993), bem como outros autores nacionais.
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