DETERMINANTES DOS RATINGS CORPORATIVOS NA INDÚSTRIA PETROLÍFERA: O CASO DA REPSOL-YPF
Palavras-chave:
Repsol-YPF, Argentina, rating, finanças corporativas, indicadores financeirosResumo
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O padrão de financiamento de empresas mudou nos últimos 15 anos. Empréstimos bancários cedendo lugar aos títulos de dívida. Ao mesmo tempo, o aprofundamento da integração do mercado financeiro mundial trouxe a difusão de mecanismos de avaliação de risco antes restritos aos países desenvolvidos. Neste contexto, os ratings de crédito emitidos por agências de classificação, como a Standard & Poor´s e Moody´s, passaram a ter um papel importante na obtenção do financiamento. O rating refere-se a “...uma opinião sobre a capacidade futura, a responsabilidade jurídica, e a vontade de um emitente de efetuar, dentro do prazo, pagamentos do principal e juros de um título específico de renda fixa...” (MOODY’S, 1999a, p.5).O objetivo deste artigo é mostrar se é possível prever os ratings corporativos ou de empresas a partir de um grupo de indicadores financeiros. Os indicadores pertencem a Repsol-YPF, empresa petrolífera argentina de notoriedade internacional. O método de estimação usado em modelos econométricos foi o ordered logit, que mostrou melhores resultados que os modelos de mínimos quadrados e probit. De um conjunto pequeno de indicadores financeiros, os mais relevantes parecem ser o EBITDA, Dívida de Curto Prazo sobre Dívida Total. Concluiu-se que um pequeno número de indicadores financeiros pôde prever os ratings corporativos da Repsol-YPF, sugerindo que ratings não trazem informações adicionais àquela já disponível em demonstrativos contábeis e financeiros.
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