Governança Corporativa e Custo de Capital de Terceiros: Evidências entre Empresas Brasileiras de Capital Aberto

Autores

  • Camila Veneo Campos Fonseca IE/Unicamp
  • Rodrigo Lanna Franco da Silveira IE/Unicamp

Palavras-chave:

governança corporativa, custo de capital, dados em painel, GMM sistêmico

Resumo

O reduzido acesso ao capital de terceiros, especialmente os de mais longo prazo, é um dos principais problemas do ambiente corporativo brasileiro. Conflitos de agência e existência de informação assimétrica nas transações efetivadas no mercado financeiro resultam no racionamento do crédito e no encarecimento do custo de capital. A adoção de melhores práticas de governança corporativa pelas empresas, ao implicar redução do custo de capital, amplia a captação de recursos para o investimento, mitigando o problema do financiamento empresarial. O objetivo deste estudo é avaliar a relação entre a adoção de melhores práticas de governança corporativa e o custo do capital de terceiros das empresas brasileiras não financeiras de capital aberto no período 2010-2014. De forma a atingir tal objetivo, foi utilizado um modelo de dados de painel com 230 companhias, tendo a estimação sido realizada pelo Método dos Momentos Generalizado Sistêmico (GMM-Sis). Os resultados apontaram que a adoção de melhores níveis de governança corporativa reduziu o custo do capital de terceiros das companhias presentes na amostra. Além disso, verificou-se que as variáveis custo de capital de terceiros do ano anterior, lucratividade e nível de emissão de ações preferenciais exerceram uma influência estatisticamente significativa sobre o custo contemporâneo da dívida.

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Publicado

2016-06-07

Como Citar

Fonseca, C. V. C., & Silveira, R. L. F. da. (2016). Governança Corporativa e Custo de Capital de Terceiros: Evidências entre Empresas Brasileiras de Capital Aberto. Revista Eletrônica De Administração, 22(1), 106–133. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/62739