DIMENSÃO E HORIZONTE DE INVESTIMENTO EM CARTEIRAS IMUNIZADAS: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DAS ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Autores

  • Sérgio Jurandyr Machado IBMEC-SP / Brasil
  • Antonio Carlos Figueiredo Pinto PUC-Rio / Brasil

Palavras-chave:

risco de taxa de juros, duração, imunização, índice de renda fixa, entidade de previdência complementar

Resumo

O termo imunização denota a construção de uma carteira de títulos de forma a torná-la imune a variações nas taxas de juros. No caso das entidades de previdência complementar, o objetivo da imunização é distribuir os recebimentos intermediários e finais dos ativos de acordo com o fluxo de pagamentos dos benefícios. Em geral, quanto maior a classe de alterações na estrutura a termo das taxas de juros, mais restritivo se torna o modelo. O artigo busca comparar o desempenho de modelos de gestão de risco de taxa de juros que, baseados em alternativas distintas de programação matemática, objetivam garantir o pagamento do fluxo futuro de benefícios. Embora exista uma vasta literatura sobre o aspecto estatístico e sobre o significado econômico dos modelos de imunização, o artigo inova ao prover uma análise detalhada do desempenho comparado dos modelos, sob três perspectivas complementares: o método escolhido, a dimensionalidade e, ainda, o horizonte de investimento. A análise permite concluir que os modelos de imunização tradicional, quando examinados sob a ótica conjunta da redução do risco, das restrições impostas à formatação da carteira e dos custos de transação associados, são mais eficientes, no médio e longo prazo, que os modelos multidimensionais de gestão do risco de taxa de juros, os quais se mostram superiores apenas na gestão restrita ao curto prazo.

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Publicado

2013-04-22

Como Citar

Machado, S. J., & Figueiredo Pinto, A. C. (2013). DIMENSÃO E HORIZONTE DE INVESTIMENTO EM CARTEIRAS IMUNIZADAS: UMA ANÁLISE SOB A PERSPECTIVA DAS ENTIDADES DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. Revista Eletrônica De Administração, 15(1), 1–22. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/39178