Derivativos, valor da firma e governança corporativa no Brasil

Autores

Palavras-chave:

Derivativos financeiros, Governança corporativa, Valor da firma, Especulação, Cobertura de risco.

Resumo

Este estudo investiga a influência da governança corporativa na relação entre o uso de derivativos financeiros e o valor da firma no contexto brasileiro. Nós usamos dados longitudinais de 241 companhias abertas ao longo do período de 2006 a 2017. As empresas são divididas em dois grupos: com melhor governança (listadas nos segmentos prêmios da B3 – Nível 1, Nível 2 e Novo Mercado); e com pior governança (listadas no segmento Tradicional da B3). Quando mitigados possíveis problemas de endogeneidade pelo Método dos Momentos Generalizado Sistêmico, os resultados indicam que o emprego de swaps diminui o valor das firmas bem governadas que são menos endividadas. Nós interpretamos tais achados como uma evidência de que o “prêmio de governança corporativa” é reduzido (ou eliminado) pelo uso de derivativos, quando o mercado brasileiro acredita que esses instrumentos são utilizados para especulação ou benefício dos gestores.

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Publicado

2022-04-28

Como Citar

Ferreira Caixe, D., & Albino Rodrigues, M. (2022). Derivativos, valor da firma e governança corporativa no Brasil. Revista Eletrônica De Administração, 28(1), 208–231. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/read/article/view/117423

Edição

Seção

Artigos