TY - JOUR AU - Visentini, Paulo Fagundes PY - 2020/10/19 Y2 - 2024/03/29 TI - REGIMES MILITARES MARXISTAS AFRICANOS, ASCENSÃO E QUEDA: CONDICIONANTES INTERNOS E DIMENSÕES INTERNACIONAIS JF - Revista Brasileira de Estudos Africanos JA - RBEA VL - 5 IS - 9 SE - Artigos DO - 10.22456/2448-3923.97061 UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/rbea/article/view/97061 SP - AB - <p>Ao lado das Revoluções decorrentes de longas guerras anticoloniais como Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Zimbábue, desenvolveu-se um elemento inovador, os <em>Golpes Militares de novo tipo, </em>que introduziram <em>regimes revolucionários autodenominados marxistas-leninistas. </em>É o caso da Somália (1969) e da Etiópia (1974), o caso mais emblemático, mas também de quatro países francófonos: Congo-Brazzaville (1968), Daomey/Benin (1972-74), Madagascar (1975) e Alto Volta/Burkina Faso (1983), que estabeleceram Regimes ao longo das décadas de 1970 e 1980. As originais e polêmicas experiências revolucionárias aqui apresentadas, os <em>Regimes Militares Marxistas</em>, são diferentes dos primeiros Estados regidos pelo chamado “Socialismo Africano” logo após a independência, na passagem dos anos 1950 aos 1960: Gana (1957), Guiné (1958), Mali (1960), Tanzânia (1961), Zâmbia (1964) e Argélia (1962).</p> ER -