O DESENVOLVIMENTO DA ÁFRICA DO SUL PÓS-APARTHEID À LUZ DA PERSPECTIVA INSTITUCIONALISTA: UMA REVISÃO CRÍTICA
DOI:
https://doi.org/10.22456/2448-3923.109604Palavras-chave:
Institutions. Economic Development. South Africa.Resumo
A transição para um regime democrático na África do Sul na década de 1990 encontrou o surgimento das políticas neoliberais e do discurso que abordava as “boas instituições” e a “boa governança” como motores do crescimento econômico. No caso dos países africanos, o discurso de organismos multilaterais como o Banco Mundial e o FMI incluía a ideia de que políticas voltadas para a erradicação da pobreza e o incentivo à educação também significariam desenvolvimento. O objetivo do presente estudo é avaliar em que medida a adequação aos modelos institucionais orientados para o mercado tem contribuído para o desenvolvimento sul-africano, a partir de um conjunto de instituições. Para tanto, o presente estudo realizou uma revisão da literatura sobre a Nova Economia Institucional (NIE), principal proponente das instituições voltadas para o mercado como chave para o desenvolvimento; também analisou a visão crítica desses modelos lineares. Conclui que a associação entre instituições e desenvolvimento econômico é mais complexa do que a estimada em modelos orientados para o mercado aplicados ao institucionalismo dominante, principalmente para países em desenvolvimento.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os autores possuirão a propriedade intelectual dos artigos publicados e manterão os direitos de publicação.
Revista Brasileira de Estudos Africanos está licenciada com uma Licença Creative Commons Atribuição 4.0 Internacional.