Amor, modo de glosar: sobre escavar as terras dos corpos e das línguas
Palavras-chave:
Amor, Língua, Corpo, Glossolalia, PolíticaResumo
A partir da imagem do ato de escavar em um poema de Paul Celan, suscita-se uma potência do amor como ação poética capaz de criar novos afetos e sujeitos políticos. Tal noção de amor, avessa à tradição romântica, faz tensionar o limite do indivíduo e tudo aquilo que o caracteriza como pessoa e, por isso, insere-se numa perspectiva crítica em relação ao humanismo e ao projeto teológico-político do capital neoliberal. Para isso, o pensamento de alguns autores aqui se faz reverberar, como é o caso de Nietzsche, Deleuze, Derrida e Safatle. Esse escavar, como ato amoroso, implica num exercício ético e estético sobre os estratos da língua e do corpo como forma de fazer fugir outras potências que fazem marulhar uma política do inumano.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os leitores são livres para transferir, imprimir e utilizar os artigos publicados na Revista, desde que haja sempre menção explícita ao(s) autor (es) e à Revista Brasileira de Estudos da Presença e que não haja qualquer alteração no trabalho original. Qualquer outro uso dos textos precisa ser aprovado pelo(s) autor (es) e pela Revista. Ao submeter um artigo à Revista Brasileira de Estudos da Presença e tê-lo aprovado os autores concordam em ceder, sem remuneração, os seguintes direitos à Revista: os direitos de primeira publicação e a permissão para que a Revista redistribua esse artigo e seus meta dados aos serviços de indexação e referência que seus editores julguem apropriados.
Este periódico utiliza uma Licença de Atribuição Creative Commons.