Biopolítica sob a ótica de Foucault e Agamben: o campo como nómos do moderno | Biopolitics from the perspective of Foucault and Agamben: the field as modern nómos
O presente artigo tem por objetivo apresentar a relação entre biopolítica e nazismo à luz da obra de Michel Foucault e Giorgio Agamben. Para Foucault, o nazismo utilizou-se do racismo de Estado para proteger uma raça e legitimar a morte daqueles que representavam uma espécie de perigo biológico. Seguindo a mesma via, Agamben nos convida a refletir sobre os campos de concentração não como um fato histórico superado, mas como uma estrutura de poder que vem sendo cada vez mais utilizada nas democracias contemporâneas, marcada pela vigência do estado de exceção e produção da vida nua.
This article aims to present the relationship between biopolitics and Nazism in the light of the work of Michel Foucault and Giorgio Agamben. According to Foucault, Nazism used state racism to protect a race and legitimize the death of those who represented a kind of biological danger. Following the same path, Agamben invites us to reflect on the concentration camps not as an outdated historical fact, but as a power structure which has been increasingly used in contemporary democracies, marked by the validity of the state of exception and production of bare life.
Keywords: Foucault. Agamben. Biopolitics. Field.
ORCID
https://orcid.org/0000-0003-1386-955X
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