Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

v. 2 n. 1 (2020)

Correspondências e sinestesias quando Baudelaire aprecia Delacroix

DOI
https://doi.org/10.22456/2596-0911.98990
Enviado
December 14, 2019
Publicado
2020-06-13

Resumo

O poeta francês Charles Baudelaire (1821-1867) foi também tradutor, ensaísta e crítico de arte. Em relação à produção poética, é considerado o precursor do simbolismo, a partir da sua obra LesFleursdu mal, de 1857; na figura do ensaísta, elaborou o conceito de modernidade, referência para a criação artística, os Estudos Literários e a Filosofia. O presente trabalho explora a influência da linguagem poética no seu trabalho de ensaísta e crítico, e vice-versa, buscando compreender a noção das "Correspondências" exposta no poema homônimo do livro de 1857. Analisaremos, com ênfase nos textos sobre a obra do pintor EugèneDelacroix (1798-1863), de que maneira as correspondências e transposições entre pintura, poesia e música já estavam presentes no olhar do jovem crítico de arte.

Palavras-chave: Poesia. Pintura. Correspondências. Sinestesia.

Referências

  1. ASSELINEAU, Charles. Charles Baudelaire, sa vie et son œuvre. Paris: Alphonse Lemerre, 1869.
  2. BAUDELAIRE, Charles. Critique d’art. Paris: Gallimard, 2011.
  3. BAUDELAIRE, Charles. Edgar Poe, sa vie et ses œuvres. In: POE, Edgar. Histoires extraordinaires (Nouv. éd.). Paris: M. Lévy frères, 1875. p. VII-XXXI. Disponível em: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k2029183.Acesso em: 25 set. 2019.
  4. BAUDELAIRE, Charles. Les Fleurs du mal. Paris: Pocket, 2012.
  5. BAUDELAIRE, Charles. Théophile Gautier. Paris: Poulet-Malassis et de Broise, 1859. Disponível em: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k113893z. Acesso em: 02 out. 2019.
  6. BÉGUIN, Albert. L’Âme romantique et le rêve. Paris: Le Livre de Poche, 1993.
  7. BOYER, Philippe. Le romantisme allemand. Paris: M.A. Éditions, 1985.
  8. CHATEAUBRIAND, F. -R. Génie du christianisme. Paris: Garnier Frères, 1828.
  9. DIAZ, José-Luis. L’autonomisation de la littérature (1760-1860). Littérature, n. 124, Histoires littéraires, p. 7-22, dez. 2001. Disponível em: https://www.persee.fr/doc/litt_0047-4800_2001_num_124_4_1727. Acesso em: 16 out. 2019.
  10. FRIEDRICH, Hugo. Estrutura da lírica moderna: da metade do século XIX a meados do século XX. São Paulo: Duas Cidades, 1978.
  11. GUYAUX, André. Le Paris de Baudelaire. Paris: Éditions Alexandrines, 2017.
  12. HUGO, Victor. Les Contemplations. Paris: Gallimard, 2010.
  13. LEMAITRE, Henri. La Poésie depuis Baudelaire. Paris: Armand Colin, 1965.
  14. MITTERAND, Henri. Littérature : Textes & documents XVIIe siècle. Paris: Nathan, 1987.
  15. PIA, Pascal. Baudelaire. Paris: Éditions du Seuil, 1995.
  16. RAMOND, Charles. Les Philosophies et la Nature au XVIIe siècle. In: GODDARD, Jean-Christophe. La Nature: approches philosophiques. Paris: Vrin, 2002. p. 63-90.
  17. RAYMOND, Marcel. De Baudelaire au Surréalisme. Paris: Librairie José Corti, 1940.
  18. ROUSSEAU, Jean-Jacques, Les Rêveries du promeneur solitaire. Genebra, 1782. Disponível em: https://gallica.bnf.fr/ark:/12148/bpt6k9618103m. Acesso em: 03 out. 2019.
  19. VIGNY, Alfred de. Chatterton. Paris: Garnier-Flammarion, 1968.
  20. WAGNER, Richard. Œuvres en prose de Richard Wagner. Paris: C. Delagrave, 1913.

Downloads

Não há dados estatísticos.