Ir para o menu de navegação principal Ir para o conteúdo principal Ir para o rodapé

Artigos

v. 2 n. 1 (2020)

Escritas de Mulheres: uma investigação metodológica

DOI
https://doi.org/10.22456/2596-0911.100300
Enviado
February 5, 2020
Publicado
2020-06-13

Resumo

O objetivo deste artigo é apresentar resultados parciais da minha pesquisa acerca da pergunta sobre a natureza do texto filosófico. Parto do problema de o texto filosófico, recentemente, parecer estar restrito à produção acadêmica, obedecendo a uma certa padronização científica, e, com isso, de estar contemplando apenas de modo muito parcial problemas filosóficos em geral, se compreendermos esses como concernentes a uma diversidade e multiplicidade da vida humana, estando presentes em diversos contextos e a partir de diversos lugares de fala, não apenas do homem branco – em geral, o produtor de textos filosóficos acadêmicos. Assim, apresento também como esse problema foi tratado em sala de aula e em uma oficina de extensão.

Palavras-chave: Filosofia. Literatura. Texto. Escrita. Gênero.

Referências

  1. ARISTÓTELES. Ética a Nicômacos. Brasília, Editora da UnB, 1985.
  2. BEAUVOIR, Simone de. Literatura e Metafísica. In: BEAUVOIR, Simone de. O Existencialismo e a sabedoria das nações. Lisboa: Editorial Minotauro, s/d, p. 79-95.
  3. CABRERA, Julio. O Cinema Pensa: uma introdução à Filosofia através dos Filmes. Rio de Janeiro: Rocco, 2006.
  4. CAMPELLO, Filipe.Axel Honneth e a virada afetiva na teoria crítica. Conjectura: Filosofia e Educação, Caxias do Sul, v. 22, n. especial, p. 104-126, 2017.
  5. COLLINS, Patricia Hill. Pensamento feminista negro: conhecimento, consciência e a política do empoderamento. São Paulo, Boitempo Editorial, 2019.
  6. DIAMOND, Cora. Anything but Argument? In: DIAMOND, Cora. The Realistic Spirit. Wittgenstein, Philosophy and the Mind. Cambridge, MIT Press, 1996, p. 291-308.
  7. HARAWAY, Donna. Saberes localizados: a questão da ciência para o feminismo e o privilégio da perspectiva parcial. Cadernos Pagu, Campinas, n. 5, p. 07-41, 1995.
  8. MIRANDA, Marloren Lopes. A respeito da escrevivência de mulheres negras e a relevância de atos supostamente sutis – uma perspectiva branca. Publicado em 10 nov 2019. Disponível em https://medium.com/@marloren/a-respeito-da-escreviv%C3%AAncia-de-mulheres-negras-e-a-relev%C3%A2ncia-de-atos-supostamente-sutis-uma-6ea2ce92c41 . Acesso em 18 nov 2019.
  9. RANCIÈRE, Jacques. A Partilha do Sensível: Estética e Política. São Paulo: EXO experimental org., Editora 34, 2009.
  10. RIBEIRO, Djamila. Lugar de fala. São Paulo: Sueli Carneiro, Pólen, 2019.
  11. SAFATLE, Vladimir. O Circuito dos Afetos: Corpos Políticos, Desamparo e o Fim do Indivíduo. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2016
  12. SATTLER, Janyne. Uma questão de forma: lições metodológicas com Martha, Cora e Christine. In: SCHMIDT, Ana Rieger; SECCO, Gisele Dalva; ZANUZZI, Inara. (ORGS). Vozes Femininas na Filosofia. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2018, p. 143-169.
  13. SCHMIDT, Ana Rieger. Christine de Pizan contra os Filósofos. In: SCHMIDT, Ana Rieger; SECCO, Gisele Dalva; ZANUZZI, Inara. (ORGS). Vozes Femininas na Filosofia. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2018, p. 15-36.
  14. SCHMIDT, Rita Terezinha. Em busca da história não contada ou: o que acontece quando o objeto começa a falar? LETRAS: Revista do Mestrado em Letras da UFSM, Santa Maria, n. 16, p. 183-196, jan/jun 1998.

Downloads

Não há dados estatísticos.