@article{Talon-Hugon_2021, title={Arte e Ética na Teoria Humanista da Pintura | Art and Ethics in the Humanist Theory of Painting}, volume={3}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/philia/article/view/120156}, DOI={10.22456/2596-0911.120156}, abstractNote={<p class="Standard">Não há dúvida de que uma intenção moral presidiu ou, no mínimo, acompanhou grande parte da arte do passado. Esquecemos suficientemente de falar da arte, em geral, como um domínio em que as considerações éticas não têm lugar e em relação a qual seria inconveniente falar em moral, isso porque belo e bom são valores não apenas distintos, mas independentes, e dentre esses importa conservar-lhes essa independência. Uma visão sensata do estado histórico da questão supõe, no entanto, que tomemos consciência da historicidade dessa posição separatista, ou seja, que, por um lado, esqueçamos por um instante a autonomia e a autotelia da arte ensinada no século XIX e, por outro lado, que nos lembremos da maneira com que os artistas e os pensadores da arte, anterior à invenção moderna das belas-artes, concebiam a prática artística. Nessa longa história pré-moderna da arte, gostaria de examinar mais precisamente aqui as intenções éticas da teoria humanista da pintura e de submeter a um exame crítico a eficácia dessas intenções.</p><p class="Bioeresumos"><strong>Palavras-chave:</strong> Efeitos Éticos da Pintura. Teoria Humanista da Pintura. Efeitos Estéticos e Cognitivos da Arte.</p><p class="Bioeresumos"> </p><p class="Standard"><strong>Résumé</strong>:</p><p class="Standard">Qu’une intention morale ait présidé ou au moins accompagné une grande partie de l’artdupassé, c’estcequi ne fait aucundoute. Nous l’avons suffisamment oublié pourparler de l’art, engénéral, comme d’un domaine où les considérations éthiques n’ontpasleurplace et à propos duquel il serait déplacé de parler de morale, aumotif que beau et biensont desvaleurs non seulement distinctes mais indépendantes et dontqu’il importe de leur conservercette indépendance. Une visionsaine de l’état historique de la question suppose pourtant que nous prenions conscience de l’historicité de cette position séparatiste, autrementdit, que d’une  part nous ou blions pour un temps l’autonomie et l’autolélie de l’artenseignée par le XIX èmesiècle et d’autrepart, que nous nous rappelions la manière dont artistes et penseurs de l’art d’avant l’invention modernedes beaux-art sont conçula pratique artistique. Dans cette longue histoire prémoderne de l’art, on considérera plus précisément ici les intentions éthiques de la théorie humaniste de lapeinture et l’onsoumettra à unexamen critique lesmoyens de cesintentions.</p><p class="Standard"><strong>Mots-Clés: </strong>ÉffetsÉthiques de laPeinture. ThéorieHumaniste de laPeinture. ÉffetsEsthétiques et Cognitifs de l’art.</p>}, number={2}, journal={Revista PHILIA | Filosofia, Literatura & Arte}, author={Talon-Hugon, Carole}, year={2021}, month={dez.}, pages={151–166} }