O jogar pós-fenomenológico
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583201946.24-35Palavras-chave:
Jogos Digitais. Hermenêutica. Pós-Fenomenologia. Mediação Tecnológica. Jogar.Resumo
Este trabalho objetiva delinear os jogos digitais em ambientes virtuais em conjunção com o papel da tecnologia como um dos mediadores de mundo aos seres humanos, de acordo com a abordagem pós-fenomenológica de Ihde e o conceito de jogo e seu papel hermenêutico exposto por Gadamer. Com isso, defendemos que os jogos digitais, como uma tecnologia característica de nossa época, insere questões que atravessam os modos a partir dos quais nos inserimos no mundo e damos sentido às nossas experiências em relação ao mesmo, tanto subjetiva, quanto social, tecnológica e hermeneuticamente. Ao fim, são expostos possíveis encaminhamentos e desdobramentos para esta empreitada.
Downloads
Referências
AARSETH, Espen. Cybertext: perspectives on ergodic literature. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 1997.
Bogost, Ian. Persuasive games: The expressive power of videogames. Cambridge; London: The MIT Press, 2007.
BRATHWAITE, Brenda; SHARP, John. The Mechanic Is the Message: A Post Mortem in Progress. In: SCHRIER, Karen; GIBSON, David (Ed.). Ethics and Game Design: Teaching Values Through Play. [s.l]: Information Science Reference, 2010. p. 311-329.
CAILLOIS, R. Os jogos e os homens: a máscara e a vertigem. Lisboa: Cotovia. 1990.
CALLEJA, Gordon. In-game: from immersion to incorporation. Cambridge: MIT Press, 2011.
DAVEY, N. Gadamer's Aesthetics. The Stanford Encyclopedia of Philosophy (Archives). 2007.
DEKOVEN, B.. Talking About What We’re Looking For. In: DEKOVEN, B.. The Well-Played Game: A Playful Path to Wholeness. [s.l]: Writers Club Pr, 2002. p. 1-14.
EHRMAN, Jacques; LEWIS, Cathy; LEWIS, Phil. Homo ludens revisited. Yale French Studies, [s.l], n. 41, p.31-57, 1968.
FLANAGAN, Mary. Critical play: radical game design. Massachusetts: MIT Press, 2009.
GADAMER, Hans-Georg. Truth and Method. New York: Continuum, 1993.
GADAMER, Hans-Georg. Verdade e método I: traços fundamentais de uma hermenêutica filosófica. 15ª ed. Petrópolis: Vozes, 2015.
HUIZINGA, J. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 2007.
IHDE, Don. Technology and the Lifeworld: From Garden to Earth. Bloomington: Indiana University Press, 1990.
IHDE, Don. Bodies in technology. Minneapolis: University of Minnesota Press, 2002.
INTRONA, Lucas. Phenomenological Approaches to Ethics and Information Technology. In: STANDORF UNIVERSITY. Stanford Encyclopedia of Philosophy. [s.l]: Stanford University, 2011.
MALABY, Thomas M.. Beyond play: A new approach to games. Games And Culture, [s.l], v. 2, n. 2, p.95-113, 2007.
MYERS, David. Play redux. University of Michigan Press, 2010.
SCHECHNER, Richard. Playing. Play & Culture, [s.l], v. 1, n. 1, p. 3-19, 1988.
SELLINGER, Evan (Org.) Postphenomenology: a critical companion to Ihde. Albany: State University of New York Pressed. 2006.
SICART, Miguel. The ethics of computer games. Cambridge: MIT Press, 2009.
SUTTON-SMITH, Brian. The ambiguity of play. Cambridge; London: Harvard University Press, 1997.
SWAIN, Chris. The mechanic is the message: How to communicate values in games through the mechanics of user action and system response. In: SCHRIER, Karen; GIBSON, David (Ed.). Ethics and Game Design: Teaching Values Through Play. [s.l]: Information Science Reference, 2010. p. 217–235.
VERBEEK, Peter-Paul. What things do: philosophical reflections on technology, agency, and design. University Park: The Pennsylvania State University Press, 2005.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2019 Emil Hammar
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados neste periódico pertencem aos autores, e os direitos da primeira publicação são garantidos à revista. Por serem publicados em uma revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais.
A revista utiliza a Licença de Atribuição Creative Commons (CC BY-NC), que permite o compartilhamento de trabalhos com reconhecimento de autoria.