Ser e não ser, essa é a missão: ontologia das regras em jogos de computador
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583201946.228-254Palavras-chave:
Regras. Ontologia Social. Jogos de Computador. Estudos de Jogos.Resumo
Este artigo pretende demonstrar que jogos não podem ser analisados como sistemas de regras. As ferramentas teóricas disponíveis na Ontologia Social de John Searle podem ser aplicadas aos Game Studies, especialmente na análise das regras. De acordo com a Ontologia Social, tanto as regras quanto os jogos podem ser definidos como objetos que dependem dos sujeitos, mas o processo de constituição de cada um é diferente. A maior parte dos estudiosos dos Game Studies explicam os jogos de computador como sistemas de regras, mas normalmente não há regras em jogos baseados em computado. Jogadores de computador não obedecem nem seguem regras, e nem designers nem programadores prescrevem regras: em vez disso, eles criam affordances que usuários podem usar para jogarem ou não. De fato, a constituição de um jogo depende da maneira com a qual os jogadores significam sua atividade, o que requer consciência completa e a liberdade para definir algo como um jogo ou não. Finalmente, o artigo fornece uma categorização dos jogos que fazem uso de regras (apenas alguns jogos de computador estão incluídos), uma categorização dos jogadores que fazem uso de regras, e uma categorização de teorias de games que se referem a regras.
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