O cinema do futuro: entre novas e tradicionais tecnologias, entre a morte e a reinvenção

Autores

  • Julio Bezerra Universidade Federal Fluminense

Palavras-chave:

Novas mídias. Cinema contemporâneo. Cinefilia.

Resumo

O cinema não é mais a experiência audiovisual matriz em nossa “sociedade das imagens”. A enorme rede heterogênea que vai se constituindo no terreno da produção e circulação de imagens-sons tem nos mostrado que é preciso mudar a nossa percepção do lugar do cinema entre os demais dispositivos. O objetivo deste texto é pensar o cinema em suas relações com o que vem sendo chamado de novas mídias. Nossa posição se aproxima de certa maneira de Phillipe Dubois; afirmando o cinema como uma espécie de referência fundante para todo o audiovisual sem ressentimentos e/ou opiniões fechadas com relação às novas tecnologias. Neste caminho, passamos invariavelmente por algumas falsas questões, pela melancólica idéia da “morte do cinema”, pelo surgimento de uma novíssima cinefilia digital e rizomática, por um cinema contemporâneo impuro.

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Biografia do Autor

Julio Bezerra, Universidade Federal Fluminense

É doutorando em Comunicação pelo PPGCOM/UFF. Mestre em Comunicação e Cultura pela ECO-UFRJ (2008), é especialização em Cinema Documentário pela FGV (2006), e possui graduação em Comunicação pela PUC-Rio (2003). Atualmente é repórter e crítico de cinema na Revista de Cinema (www.revistadecinema.com.br), e editor de texto da Revista de História da Biblioteca Nacional (www.revistadehistoria.com.br). Escreve sobre cinema para a Cinética (www.revistacinetica.com.br) e mantém um blogue sobre a sétima arte, Kinos (www.cinekinos.blogspot.com). Tem experiência na área de Comunicação, com ênfase em Teoria da Comunicação e Comunicação Visual, atuando principalmente nos seguintes temas: pensamento contemporâneo, estética, cinema, documentário e jornalismo.

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Publicado

2010-03-12

Como Citar

Bezerra, J. “O Cinema Do Futuro: Entre Novas E Tradicionais Tecnologias, Entre a Morte E a reinvenção”. Intexto, nº 21, março de 2010, p. 88-101, https://seer.ufrgs.br/index.php/intexto/article/view/8578.

Edição

Seção

Artigos