A saúde imaginada: jornalismo e imaginário do risco
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583201740.133-151Palavras-chave:
Jornalismo. Imaginário. Pós-modernidade. Saúde. Risco.Resumo
O jornalismo facilita o acesso às informações sobre saúde e reconfigura o que é ser/sentir-se saudável na pós-modernidade. Utilizamos as noções de imaginário e tecnologias do imaginário para compreender a atuação do jornalismo como tecnologia do imaginário e a reconfiguração da saúde na pós-modernidade. Nosso corpus é constituído por doze matérias que abordam a noção de risco. As ocorrências foram publicadas no site da revista Veja entre os dias primeiro de janeiro e 15 de março de 2017, na editoria Saúde. Observamos que o dispositivo jornalístico evidencia prescrições e regramentos que criam ambiência e configuram a realidade como ameaça. Denominamos “saúde imaginada” à esfera que ultrapassa uma condição experenciada de disposição física e mental, transfigurando-se para a esfera simbólica. O fenômeno tende a ser apresentado como um estado ansiado, modulado pela instância científica e, sobretudo, midiática.Downloads
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