A publicidade dos bancos
consumo, trabalho e valor
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583202253.107370Palavras-chave:
Publicidade, Bancos, Fintechs, Consumo, TrabalhoResumo
O objetivo deste artigo é estudar as transformações na construção das identidades corporativas dos grandes bancos de varejo, observando, especialmente, a hipótese de que as marcas gráficas destas empresas têm perdido relevância comunicativa e têm sido substituídas pela simulação publicitária de empatia com os clientes. A nossa metodologia é a comparação entre nosso objeto empírico com aquilo que a teoria nos apresenta e com a realidade do próprio objeto. O resultado está divido em duas partes principais: “economia e dinheiro imateriais” e “trabalho e valor imateriais”. A nossa conclusão aponta que, ainda que os bancos estejam retirando suas marcas do espaço público, a comunicação publicitária permite que eles se enunciem como mais perto dos consumidores do que eles jamais estiveram.
Downloads
Referências
AGAMBEN, Giorgio. O uso dos corpos: homo sacer, IV, 2. São Paulo: Boitempo, 2017.
BANCO DO BRASIL. Evolução da marca BB. [S. l.], [2016?] Disponível em: http://www.bb.com.br/docs/pub/inst/dwn/LinhaTempoMarcaBB.pdf. Acesso em: 31 jan. 2022.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BRONZATI, Aline; ROCHA, André Ítalo. Bancos terão de fechar 30% das agências em até 3 anos para manter rentabilidade, diz estudo. [S. I.], 12 mar. 2021. Portal Terra. Disponível em: https://www.terra.com.br/noticias/coronavirus/bancos-terao-de-fechar-30-dasagencias-em-ate-3-anos-para-manter-rentabilidade-dizestudo,e706d11e85832b5980b05c024448e577j3430sw4.html. Acesso em: 31 jan. 2021.
COMERCIAL - Itaú (1979). [S. l.], 2018. 1 vídeo (1 min.). Publicado pelo canal Arquivo Marckezini. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=1gdkDrGhtFE. Acesso em: 31 jan. 2022.
FAQUINETTI, Alan. Colírio Mnemônico: assinaturas visuais e o papel da linguagem publicitária na construção de seus significados. 2017. Dissertação (Mestrado em Comunicação e Semiótica) – Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2017.
FERGUSON, Niall. A ascensão do dinheiro. São Paulo: Planeta do Brasil, 2009.
FERRARA, Lucrécia D’Alessio. Design em espaços. São Paulo: Rosari, 2002.
FERRARI, Hamilton. Maiores bancos digitais têm 82 milhões de contas em 2021. [S. I.], 11 jun. 2021. Poder 360. Disponível em: https://www.poder360.com.br/economia/maioresbancos-digitais-tem-82-milhoes-de-contas-em-2021/. Acesso em: 31 jan. 2022.
GORZ, André. O imaterial: conhecimento, valor e capital. São Paulo: Annablume, 2005.
HUBERMAN, Leo. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1984.
INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS DE LEXICOGRAFIA. Pequeno dicionário Houaiss da língua portuguesa. São Paulo: Moderna, 2015.
ITAÚ. Atendimento – Buscando mais tempo para o que realmente importa? [S. l.], 2019. 1 vídeo (30 seg.). Publicado pelo Banco Itaú. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=5FIptgvPda8. Acesso em: 31 jan. 2022.
LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade do hiperconsumo. São Paulo: Schwarcz, 2008.
NUBANK. O que é fintech e por que esse termo ficou tão popular? [S. l.], 17 mar. 2020.
Blog Nubank. Disponível em: https://blog.nubank.com.br/fintech-o-que-e/. Acesso em: 31 jan. 2022.
SENNETT, Richard. Juntos. 6. ed. Rio de Janeiro: Record, 2021.
SENNETT, Richard. The Craftsman. New Haven; London: Yale University Press, 2008.
STOLARSKI, André. Alexandre Wollner e a formação do design moderno no Brasil. São Paulo: Cosac Naify, 2008.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 Alan Faquinetti da Costa, Lucrécia D'Aléssio Ferrara
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial 4.0 International License.
Os Direitos Autorais dos artigos publicados neste periódico pertencem aos autores, e os direitos da primeira publicação são garantidos à revista. Por serem publicados em uma revista de acesso livre, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, em atividades educacionais e não-comerciais.
A revista utiliza a Licença de Atribuição Creative Commons (CC BY-NC), que permite o compartilhamento de trabalhos com reconhecimento de autoria.