Um mundo de coisas mais competentes que nós: abrindo caixas pretas através de uma semiótica material em Vilém Flusser
DOI:
https://doi.org/10.19132/1807-8583202051.185-202Palavras-chave:
Vilém Flusser. Semiótica material. Caixa preta. SmartphoneResumo
Os estudos sobre a construção social da ciência e tecnologia são atentos a caixas pretas e seus funcionamentos. Tem-se sugerido a noção de semiótica material como agregadora da necessidade de recorrência a considerações sobre a materialidade dos objetos evocados para análise. No presente texto, buscamos argumentar sobre como Vilém Flusser pode ser retroativamente considerado um pensador que trata de aspectos da semiótica material e sobre como sua perspectiva crítica pode contribuir com tal vertente. Por fim, para ilustrar nosso esforço, realizamos o que pode ser chamado de uma análise de semiótica material de inspiração flusseriana acerca do aparelho smartphone e a função Stories no aplicativo Instagram. Concluiu-se que uma semiótica material de inspiração flusseriana é aquela que busca examinar como se desenvolve um tipo de pensamento infrahumano nas associações heterogêneas.
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