HA 61 - Governança Reprodutiva recebe trabalhos até final de setembro

2020-08-28

Horizontes Antropológicos recebe até 30/09/2020 artigos para o número temático 61 - Governança Reprodutiva. A submissão deve ser feita no campo ##submissão de texto ## do menu acima. Nossas orientações para autoras/es estão disponíveis AQUI e nossa política editorial e critérios de avaliação de artigos podem ser conhecidos AQUI.

A organização do número é das pesquisadoras Claudia Fonseca (UFRGS), Diana Marre (Universitat Autònoma de Barcelona) e Fernanda Rifiotis (UFRGS). A proposta está descrita abaixo:

"Conforme a noção de governança reprodutiva, procuramos discutir nesse volume temático como, no contexto de diferentes configurações históricas e geopolíticas, atores (indivíduos, especialistas, coletividades e instituições) acionam mecanismos morais, legislativos, econômicos, políticos e sociais para moldar comportamentos e sentimentos tradicionalmente associados com as noções de família e parentesco. Essa abordagem inclui aportes da antropologia clássica, mas aproveita também a pesquisa feminista, pós-colonialista, gay e lésbica e estudos da ciência e tecnologia para evocar formas circunstanciais de relacionalidade enredadas na esfera “intima” de relações familiares, nos sentimentos de identidade e pertencimento e nos comportamentos reprodutivos. Seguindo tal perspectiva, a proposta desse número é congregar pesquisas etnográficas recentes que suscitem discussões teórico-metodológicas em diferentes contextos nacionais e internacionais abarcando (entre outros assuntos): formas plurais de família e as relações de interdependência no cuidado cotidiano; percepções sobre parentalidade, germanidade, substâncias e processos que conformam vínculos familiares; políticas públicas e modos de administração institucional que afetam práticas sexuais e reprodutivas; memória e transmissão transgeracional; novas tecnologias reprodutivas; reprodução estratificada e justiça reprodutiva."

Claudia Fonseca possui graduação em Letras - University of Kansas (1967), mestrado em Estudos Orientais - University of Kansas (1969), doutorado em Sociologia - Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales (1981) e doutorado em Ethnologie - Université de Nanterre (1993). Atualmente é professora titular da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tem experiência na área de Antropologia, com ênfase em Antropologia Urbana, atuando principalmente nos seguintes temas: grupos populares, família, antropologia, adoção e gênero, antropologia do direito, antropologia das ciências.

Diana Marre possui graduação em História pela Universidad Nacional de La Pampa e em Licenciatura em História pela Universidad de Barcelona, bem como doutorado em Antropologia Social pela Universitat Autònoma de Barcelona (2000). Atua principalmente nos temas gênero, etnicidade e nação.

Fernanda Rifiotis realizou pós-doutorado no Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - PPGAS/UFRGS (bolsa Jacques Gutwirth - PNPD Capes). Entre dezembro 2015 e maio de 2017, realizou pós-doutorado no Institut de Recherche Interdisciplinaire Sur Les Enjeux Sociaux (Sciences Sociales, Politique Santé) - IRIS - da École des Hautes Études en Sciences Sociales - EHESS (bolsa Capes), onde também realizou estágio de doutorado entre 2011 e 2012 (bolsa Capes). Doutora em Antropologia Social pela Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC (bolsa CNPq). É mestre em Comunicação Social pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - Unisinos (bolsa Capes) e bacharel em Comunicação Social Habilitação Jornalismo (Unisinos). Atua como pesquisadora do Núcleo de Antropologia e Cidadania (Naci-UFRGS), do TRANSES (Núcleo de Antropologia do Contemporâneo PPGAS/UFSC), do GrupCiber (Grupo de Pesquisa em Ciberantropologia UFSC) e da Rede Temática Comunicação, Cidadania, Educação e Integração na América Latina (Rede AMLAT). É editora associada da Revista Horizontes Antropológicos desde 2017.