Incidência e fatores de risco associados à falha na ventilação não invasiva em pacientes pediátricos

Autores

  • Glaucia Stumm Departamento de Fisioterapia na Unidade Terapia Intensiva, Hospital Geral de Caxias do Sul.
  • Vagner Pereira Departamento de Enfermagem na Unidade Terapia Intensiva, Hospital Geral de Caxias do Sul.
  • Jonas Michel Wolf Departamento de Gerência Médica, Escritório de Gestão da Prática Clínica e Valor em Saúde, Hospital Moinhos de Vento. https://orcid.org/0000-0001-7577-464X
  • Elisangela Furlin Departamento de Fisioterapia na Unidade Terapia Intensiva, Hospital Geral de Caxias do Sul.
  • Janaína Turcatto Departamento de Fisioterapia Intensiva Pediátrica, Universidade de Caxias do Sul.
  • Marcelo Saldanha Departamento de Medicina Intensiva Pediátrica, Hospital Materno Infantil Presidente Vargas.
  • Caroline Dani Programa de Pós-Graduação em Farmacologia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
  • Luiz Forgiarini Departamento de Fisioterapia Cardiorrespiratória e Fisioterapia em Terapia Intensiva, Hospital de Clínicas de Porto Alegre.

Palavras-chave:

Risk factors, Noninvasive ventilation, Pediatric Intensive Care Unit, Respiratory failure, Mechanical ventilation, Positive-pressure respiration.

Resumo

Introdução: Suporte ventilatório é usado para o tratamento de pacientes com insuficiência respiratória aguda (IRpA) ou crônica agudizada.  Objetivo foi determinar os fatores de risco associados à falha na VNI em uma unidade de terapia intensiva pediátrica.
Métodos: Coorte retrospectiva a partir de prontuários de pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva (UTI) Pediátrica de um Hospital de Caxias do Sul, entre
maio de 2017 e outubro de 2019, que utilizaram VNI.
Resultados: Incidência de falha na VNI foi de 33%. Asma (RR = 1,36; IC95% = 1,08- 1,72), uso de VNI em pacientes pós-extubação (RR = 1,97; IC95% = 1,17-3,29), uso contínuo da VNI (RR = 2,44; IC95% = 1,18-5,05), encerramento à noite (RR = 2,52; IC95% = 1,53-4,14), modalidade final ventilação mandatória intermitente sincronizada (SIMV) (RR = 4,20; IC95% = 2,20-7,90), pressão expiratória positiva final (PEEP) no início da ventilação (6,8 ± 1,1; p < 0,01) e fração inspiratória de O2 (FIO2) final (53,10 ± 18,50; p < 0,01) foram associados à falha. Adicionalmente, pressão arterial
sistólica (PAS) inicial (118,68 ± 18,68 mmHg; p = 0,02), frequência respiratória inicial (FR) (47,69 ± 14,76; p = 0,28) e final (47,54 ± 14,76; p < 0,01) foram associados a falha.
Conclusão: Modalidade ventilatória final SIMV, demostra ser o melhor preditor de risco de falha, seguido do turno em que a VNI é finalizada, onde à noite existe maior risco de falha. Foram preditores de falha, porém com menor robustez, a pressão positiva inspiratória (PIP) final e a FR final.

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Publicado

2022-05-25

Como Citar

1.
Stumm G, Pereira V, Wolf JM, Furlin E, Turcatto J, Saldanha M, Dani C, Forgiarini L. Incidência e fatores de risco associados à falha na ventilação não invasiva em pacientes pediátricos. Clin Biomed Res [Internet]. 25º de maio de 2022 [citado 18º de abril de 2024];42(1). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/112032

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