TY - JOUR AU - Chakr, Rafael Mendonça da Silva AU - Alegretti, Ana Paula PY - 2011/10/31 Y2 - 2024/03/29 TI - Velocidade de sedimentação globular (VSG): informações úteis para o dia a dia. JF - Clinical and Biomedical Research JA - Clin Biomed Res VL - 31 IS - 3 SE - Carta ao Editor DO - UR - https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/19638 SP - AB - <p>A velocidade de sedimentação globular (VSG) é um dos exames mais solicitados no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Erros de indicação e de interpretação são frequentes, com impacto negativo para pacientes, médicos e instituições de saúde. Conhecer melhor este exame tão frequente na prática assistencial é fundamental para o seu uso mais racional e proveitoso.</p><p>Atualmente, o VSG é determinado pela técnica de fotometria cinética capilar, cujo resultado é transformado num valor do método clássico (Westergren), por um algoritmo matemático.</p><p>O VSG é um marcador inespecífico de inflamação, devendo ser interpretado, levando-se em consideração o contexto clínico em que é solicitado.O VSG pode estar elevado em doenças infecciosas, reumatológicas, cardíacas, condições ginecológicas, neoplasias, bem como hipo/hipertireoidismo, cirrose e insuficiência renal.</p><p>Fatores que podem elevar o VSG, sem necessariamente haver inflamação, são idade, sexo, níveis de fibrinogênio, hemoglobina e globulinas. Além disso, obesidade, dislipidemia e tabagismo também são possíveis causas de interferência.</p><p>Como apresentam cinéticas diferentes, VSG e proteína C reativa não precisam ser solicitados juntos a cada vez. O VSG, como marcador inflamatório sistêmico, eleva-se em algumas semanas, enquanto que a proteína C reativa é mais rápida, alterando-se em questão de dias.</p><p>Discordâncias entre VSG e proteína C reativa podem ocorrer em cerca de um terço dos casos, sendo a elevação isolada de proteína C reativa mais específica para o diagnóstico de inflamação ativa.</p> ER -