@article{Zimmermmann_Machado_Bastos_Santos_Simão_2012, title={Aspectos ginecológicos e frequência de infecções do trato genital inferior em pacientes adolescentes e adultas: existem diferenças?}, volume={32}, url={https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/28239}, abstractNote={<p>Introdução: As adolescentes merecem atenção especial em saúde pública, pois ao iniciar atividade sexual se expõem aos riscos das DSTs, da gravidez indesejada, do câncer cervical e de outras doenças inflamatórias pélvicas.</p><p>Objetivos: Avaliar os aspectos ginecológicos e a frequência de infecções do trato genital inferior em adolescentes.</p><p>Métodos: Trata-se de um estudo de caso-controle, onde foram estudadas pacientes adolescentes (n=68) e adultas (n=112) atendidas em uma clínica privada, que presta atendimento em ginecologia e obstetrícia. Excluíram-se aquelas que apresentavam qualquer tipo problema que impossibilitasse a realização dos exames necessários (sangramento genital, uso de cremes ou gel vaginal ou relação sexual em intervalo inferior a 72 horas da consulta médica) e as que não assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). As pacientes foram submetidas à anamnese e exame físico, com coleta de material para a realização de citologia, exame a fresco e pesquisa do DNA do Papilomavírus humano (HPV), pela técnica de captura híbrida II. Quando necessário realizou-se a biópsia de colo uterino, guiada pela colposcopia. No teste de significância estatística das diferenças observadas na análise, utilizou-se o teste do qui-quadrado e/ou o teste T de Student, dependendo da natureza dos dados comparados. O nível de significância adotado na análise foi de 5%.                                                         </p><p>Resultados: A frequência de infecção pelo HPV diagnosticada pela captura híbrida foi de 47,3% para as pacientes adultas e de 35,3% para as adolescentes (p=0,42). A frequência de neoplasia intraepitelial de alto grau foi mais frequente em pacientes adultas, mas as adolescentes apresentaram 19% de neoplasia intraepitelial cervical diagnosticada pela histopatologia.</p><p>Conclusão: Identificou-se percentual elevado de neoplasia intraepitelial cervical em adolescentes, o que pode estar associado ao comportamento de risco deste grupo, com trocas frequentes de parceiros e prática do sexo sem proteção.</p><p>Palavras-chave: serviços de saúde para adolescentes; saúde do adolescente; neoplasias do colo do útero; doenças sexualmente transmissíveis.</p>}, number={2}, journal={Clinical and Biomedical Research}, author={Zimmermmann, Juliana Barroso and Machado, Thaciana Abreu and Bastos, Diana Alvarenga and Santos, Heloísa Cristina Góis and Simão, Rodrigo Biscoula}, year={2012}, month={jul.} }