Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida

Autores

  • Marina Petter Rodrigues Universidade Federal do Rio Grande do Sul http://orcid.org/0000-0001-6365-6136
  • Lia Janaína Ferla Barbosa
  • José Geraldo Lopes Ramos UFRGS
  • Luisa Maurer UFRGS
  • Bruna Maciel Catarino UFRGS
  • Rafaela Prusch Thomaz UFRGS
  • Luciana Laureano Paiva UFRGS

Palavras-chave:

Pelvic floor, urinary incontinence, quality of life, physical therapy

Resumo

Introdução: A incontinência urinária (IU) é a perda involuntária de urina e pode ser classificada de acordo com os sintomas, sendo os tipos mais comuns: IU de esforço (IUE), IU de urgência (IUU) e IU mista (IUM). Ela causa impacto físico e psicológico negativo, piorando a qualidade de vida. A fisioterapia pélvica é importante no tratamento conservador da IU, pois é segura, não invasiva e com mínimos efeitos colaterais.

Objetivos: Descrever o perfil das mulheres avaliadas pela fisioterapia pélvica no Ambulatório de Uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) com relação à IU e qualidade de vida.

Métodos: Estudo descritivo, transversal e retrospectivo, realizado a partir de informações dos prontuários das pacientes avaliadas pela fisioterapia pélvica no Ambulatório de Uroginecologia do HCPA, de agosto de 2013 a dezembro de 2014.

Resultados: Dos 164 prontuários analisados, a média de idade das pacientes foi de 58,07 anos (±10,98), 55% realizaram parto normal, 51% fizeram episiotomia, todas eram multíparas, 60,4% apresentavam prolapso de órgão pélvico e a IUM foi a mais prevalente, sendo que 71,3% perdiam urina em jato. Quanto à força dos músculos do assoalho pélvico, a maioria apresentava grau 2 (31,1%), seguido de grau 1 (28%) e grau 3 (24,4%), conforme a Escala de Oxford Modificada, e 75,6% acionavam musculatura acessória. O International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIS-SF) mostrou que o impacto da IU foi grave em 62,8%.

Conclusão: Este estudo permitiu identificar as principais demandas da população feminina com IU, facilitando o delineamento de estratégias de reabilitação eficazes e compatíveis com a prática clínica.

Palavras-chaves: Assoalho pélvico; incontinência urinária; qualidade de vida; fisioterapia

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Publicado

2016-10-21

Como Citar

1.
Rodrigues MP, Barbosa LJF, Ramos JGL, Maurer L, Catarino BM, Thomaz RP, Paiva LL. Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia de um hospital público de Porto Alegre com relação à incontinência urinária e à qualidade de vida. Clin Biomed Res [Internet]. 21º de outubro de 2016 [citado 29º de março de 2024];36(3). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/64817

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