Via subcutânea: segunda opção em cuidados paliativos

Autores

  • Gislene Pontalti Hospital de Clínicas de Porto Alegre
  • Eduardo Sant Anna Rodrigues Hospital e Maternidade Sagrada Família, São Bento do Sul, SC.
  • Flávia Firmino Docente do Departamento de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto – EEAP da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
  • Marcia Fabris Hospital de Clinicas de Porto Alegre
  • Michelle Rochichner Stein Hospital de Clinicas de Porto Alegre
  • Vanessa Kenne Longaray Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Palavras-chave:

Assistência paliativa, vias de administração de medicamentos, preparações farmacêuticas, injeções subcutâneas, utilização

Resumo

A via subcutânea é indicada como via de segunda opção para a administração de fármacos de forma contínua ou intermitente nos pacientes em cuidados paliativos que não podem utilizar a via oral. No entanto, há controvérsias e pouca aderência ao seu uso. A dissecção venosa e/ou punção de subclávia ainda são procedimentos frequentes nos pacientes com doença avançada, vivenciando a fase final da vida. A via subcutânea é um método consensualmente reconhecido como seguro internacionalmente, não produzindo nenhuma complicação grave quando comparado ao intravenoso e, tecnicamente, a aplicação do cateter subcutâneo é mais fácil. No Brasil, os relatos científicos da administração de fármacos por via subcutânea são incipientes e, na prática clínica, ainda pouco utilizada. Uma discussão sobre essa técnica é premente no meio hospitalar. O objetivo deste estudo é realizar uma revisão teórica sobre o uso da via subcutânea na prática clínica com pacientes em cuidados paliativos. A busca foi realizada nas bases de dados no período de 1998 a 2010, nos meses de setembro e outubro de 2011. A análise do material encontrado apontou que é uma técnica de fácil aplicabilidade e manutenção em ambiente hospitalar ou domiciliar; melhora a autonomia e a qualidade de vida do paciente, sendo esse o objetivo primordial em cuidados paliativos.

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Biografia do Autor

Gislene Pontalti, Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Mestre em Gerencia em Serviço /Engenharia de produção da UFRGS

Enfermeira do Núcleo de Cuidados Paliativos do HCPA

Preceptora da Onco-Hematologia do programa de Residência Integrada Multiprofissional em Saúde(RIMS) do HCPA

Eduardo Sant Anna Rodrigues, Hospital e Maternidade Sagrada Família, São Bento do Sul, SC.

Médico Especialista em Dor e Cuidados Paliativos

Anestesiologista do Hospital e Maternidade Sagrada Família, São Bento do Sul, SC.

Flávia Firmino, Docente do Departamento de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto – EEAP da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO

Enfermeira Oncologista. Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ/ Escola de Enfermagem Anna Nery – EEAN. Docente do Departamento de Enfermagem Fundamental da Escola de Enfermagem Alfredo Pinto – EEAP da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO

Marcia Fabris, Hospital de Clinicas de Porto Alegre

Enfermeira do Serviço de Dor e Medicina Paliativa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Michelle Rochichner Stein, Hospital de Clinicas de Porto Alegre

Farmacêutica. Residente em Onco-Hematologia do programa de Residência Integrada Multiprofissional em   Saúde(RIMS) do HCPA

Vanessa Kenne Longaray, Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Enfermeira. Hospital de Clínicas de Porto Alegre, Núcleo de cuidados Paliativos

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Publicado

2012-07-20

Como Citar

1.
Pontalti G, Rodrigues ESA, Firmino F, Fabris M, Stein MR, Longaray VK. Via subcutânea: segunda opção em cuidados paliativos. Clin Biomed Res [Internet]. 20º de julho de 2012 [citado 16º de abril de 2024];32(2). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/26270

Edição

Seção

Artigos de Revisão