Avaliação do uso de cefazolina como profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos

Autores

  • Marcia Rosane Pires Hospital de Clínicas de Porto Alegre
  • Sandra Ludwig Gastal Hospital de Clínicas de Porto Alegre
  • Cristófer Farias da Silva Hospital de Clínicas de Porto Alegre
  • Jessica Dallé Hospital de Clínicas de Porto Alegre
  • Caroline Deutschendorf Hospital de Clínicas de Porto Alegre/Universidade Federal do Rio Grande do Sul
  • Nádia Mora Kuplich Hospital de Clínicas de Porto Alegre
  • Carem Gormiak Lovatto Hospital de Clínicas de Porto Alegre
  • Loriane Rita Konkewicz Hospital de Clínicas de Porto Alegre
  • Rodrigo Pires dos Santos Hospital de Clínicas de Porto Alegre

Palavras-chave:

profilaxia cirúrgica, cefazolina, infecção de sítio cirúrgico

Resumo

Introdução: Infecções cirúrgicas são o segundo tipo mais freqüente de infecção relacionada à assistência de saúde e tem sua incidência reduzida com a administração de antibioticoprofilaxia cirúrgica.

 Materiais e métodos: Foi realizado estudo transversal, de 01 de março a 30 de abril de 2010, observando-se a adequação do uso da cefazolina na profilaxia cirúrgica. A adequação foi avaliada conforme: 1. o tempo da primeira dose, 2. a dose utilizada, 3. doses adicionais durante a cirurgia e 4. o tempo de manutenção do antimicrobiano após o procedimento.

Resultados: Foram avaliadas 264 cirurgias com uso cefazolina como antibioticoprofilaxia cirúrgica. Cirurgias limpas foram 85,6% da amostra, dessas 43,4% tinham implante de prótese. Todas as etapas avaliadas estavam adequadas em 33,7% das cirurgias, e todas as etapas foram inadequadas em 2,3% das cirurgias. O tempo para a primeira dose estava correto em 66,3% dos procedimentos. Apenas um paciente teve administrada dose inadequada do antibiótico. Das cirurgias com mais de 3h de duração, em 46,5% foram realizadas doses adicionais da cefazolina. Quarenta e oito porcento dos pacientes receberam o antimicrobiano por mais de 24h. Em 6,1% destes pacientes foi feito o diagnóstico de infecção associada ao procedimento cirúrgico.

Conclusão: há uma baixa taxa de adequação da profilaxia cirúrgica com cefazolina no hospital. É necessária uma padronização desta profilaxia, com a instituição de um protocolo assistencial visando uniformizar as condutas para a prevenção da infecção de sítio cirúrgico no HCPA.

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Publicado

2012-04-27

Como Citar

1.
Pires MR, Gastal SL, Silva CF da, Dallé J, Deutschendorf C, Kuplich NM, Lovatto CG, Konkewicz LR, Santos RP dos. Avaliação do uso de cefazolina como profilaxia antibiótica em procedimentos cirúrgicos. Clin Biomed Res [Internet]. 27º de abril de 2012 [citado 29º de março de 2024];32(1). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/24197

Edição

Seção

Artigos Originais

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