Correlação do Escore de Oxford Modificado com as Medidas Perineométricas em Pacientes Incontinentes
Palavras-chave:
perineometria, Escore de Oxford modificado, avaliação da musculatura pélvica, incontinência urinária, palpação vaginalResumo
Introdução: diversas técnicas foram propostas para avaliação da musculatura do assoalho pélvico, porém, nenhum método mostrou-se capaz de medir as duas funções desses músculos: elevação e força de compressão. Na rotina de avaliação clínica é comumente empregada a palpação vaginal e, especialmente, o escore de Oxford modificado; entretanto, alguns trabalhos questionam a sensibilidade da escala de Oxford e sua correlação com medidas objetivas de força de contração muscular.
Objetivo: neste estudo, propõe-se correlacionar as variáveis medidas na perineometria com o escore de Oxford modificado.
Métodos: foram incluídas no estudo 45 pacientes com incontinência urinária que procuraram o ambulatório de Uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. As pacientes foram submetidas à palpação vaginal, realizada por uma fisioterapeuta treinada na escala de Oxford, e a medição da força de compressão da musculatura pélvica por meio de balonete conectado a transdutor de pressão. As duas avaliações foram realizadas no mesmo dia.
Resultados: encontrou-se correlação significativa (P <0,001) entre o escore de Oxford e as variáveis pressão máxima de contração e tempo de ativação muscular com coeficientes de Pearson de 0,69 e -0,532, respectivamente. Contudo, observa-se uma superposição entre as medidas perineométricas e do escore de Oxford entre categorias adjacentes.
Conclusões: Os resultados mostram que apesar de estar incorporada a rotina clínica de avaliação, deve haver restrições quanto ao uso do escala de Oxford com propósitos científicos.
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