Perfil dos pacientes operados por Adenoma Hepático em Serviço de Cirurgia Hepatobiliar do Rio Grande do Sul

Autores

  • Paulo Roberto Reichert Diretor Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo, preceptor da Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo - RS / Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e professor titular da Universidade de Passo Fundo e da Fundação Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre.
  • Glória Sulczinski Lazzaretti Médica residente em Cirurgia Geral no Hospital de Clínicas de Porto Alegre
  • Flávia Rauber Felkl Graduanda de Medicina da Universidade de Passo Fundo
  • Gabriela Cella Graduanda de Medicina da Universidade de Passo Fundo
  • Daniela Bertol Graeff 3 Professora da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo, tutora em Fisioterapia na Residência Multiprofissional Integrada e membro do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade de Passo Fundo (CEP/UPF).
  • Daniel Navarini Preceptor da Residência Médica em Cirurgia Geral do Hospital São Vicente de Paulo de Passo Fundo - RS / Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e professor de Cirurgia do Aparelho Digestivo/Gastroenterologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Passo Fundo (UPF).

Palavras-chave:

Adenoma de Células Hepáticas, Hepatectomia, Fígado

Resumo

Introdução: o trabalho objetiva avaliar o perfil epidemiológico dos pacientes operados por adenoma hepático e os fatores de influência nas diferentes apresentações clínicas.

Métodos: estudo transversal descritivo com 21 pacientes operados por adenoma hepático. Dados de prontuário e laudos anatomopatológicos foram revisados a fim de estudar a relação entre perfil dos pacientes, apresentação clínica e características do tumor. 

Resultados: sexo feminino foi predominante na amostra. A idade média dos pacientes foi de 32 anos e o IMC médio 25,9. Uso de anticoncepcional oral foi relatado em 93% dos casos, sendo 13 anos o tempo médio de uso. A presença de comorbidades teve associação com adenomas de maior tamanho, e diabetes mellitus foi doença mais frequente associada a este tumor. Houve associação clínica entre tamanho do adenoma e sintomatologia: pacientes com sinais e sintomas mais pronunciados apresentaram lesões de tamanho médio superior em comparação aos pacientes com sintomas inespecíficos ou ausentes. 

Conclusões: os fatores já conhecidos associados ao Adenoma Hepático envolvem o sexo feminino, uso de contraceptivo oral de longa data, doenças do armazenamento do glicogênio, uso de anabolizantes e, menos comumente, gestação e diabetes mellitus. Neste trabalho evidenciamos o diabetes mellitus como a comorbidade mais frequente entre os pacientes com diagnóstico de Adenoma Hepático, relacionando-se a adenomas de maior tamanho na amostra deste estudo, o que sugere possível associação do diabetes mellitus na gênese dos adenomas hepáticos e também no prognóstico, visto que lesões maiores representam risco aumentado de complicações.

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Publicado

2023-03-03

Como Citar

1.
Reichert PR, Sulczinski Lazzaretti G, Rauber Felkl F, Cella G, Bertol Graeff D, Navarini D. Perfil dos pacientes operados por Adenoma Hepático em Serviço de Cirurgia Hepatobiliar do Rio Grande do Sul. Clin Biomed Res [Internet]. 3º de março de 2023 [citado 16º de abril de 2024];42(4). Disponível em: https://seer.ufrgs.br/index.php/hcpa/article/view/119508

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