Análise do perfil de Rh e Kell em doadores de sangue em Porto Alegre, Rio Grande do Sul
Palavras-chave:
Imuno-hematologia, Sistema Rh, Sistema Kell, Fenotipagem, HemoterapiaResumo
Introdução: A hemoterapia é uma prática terapêutica pelo meio de transfusão sanguínea. Devido ao baixo estoque de bolsas de sangue e o aumento de pacientes crônicos e emergenciais, se faz necessária a realização de testes imuno-hematológicos para minimizar os riscos de reações transfusionais e aloimunizações em doadores e receptores de sangue. Deste modo, no estudo foi avaliada a prevalência dos antígenos dos sistemas Rh e Kell em doadores de sangue de Porto Alegre – RS.
Métodos: Estudo quantitativo, transversal e retrospectivo que foi realizado através da análise das informações dos doadores de sangue contidas no banco de dados do Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul, nos anos de 2018 e 2019.
Resultados: Das 6.479 amostras fenotipadas, quanto ao sistema Rh, 44,6% são Rh positivo e 55,4% são Rh negativo. As frequências dos antígenos encontradas foram de, CC 10,1%, Cc 27%, cc 62,9%, EE 1,2%, Ee 13,9%, ee 84,9%. E, para o sistema Kell, K1 positivo 7,1% e K1 negativo 92,9%.
Conclusões: Antígenos do sistema Rh e Kell exibem um grande nível de imunogenicidade e uma forte ligação com a Doença Hemolítica do Recém-nascido, podendo ocorrer a sensibilização em pacientes caso não haja a compatibilidade sanguínea. Este estudo ressalta a importância da implementação da fenotipagem eritrocitária em doadores de sangue, sugere-se mais estudos com períodos distintos para a pesquisa de resultados satisfatórios.
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